Ministério da Saúde faz alerta a cinco cidades do Piauí com alto risco de infestação por dengue

16/01/2020 11h21


Fonte G1 Piauí

Imagem: Pixabay/DivulgaçãoFêmea do Aedes aegypti é responsável pela transmissão da febre amarela, dengue, chikungunya e zika vírus(Imagem:Pixabay/Divulgação)Fêmea do Aedes aegypti é responsável pela transmissão da febre amarela, dengue, chikungunya e zika vírus

Cinco municípios do Piauí apresentaram risco de infestação por dengue maior do que 1%, índice considerado alto pelo Ministério da Saúde. A situação fez a Secretaria de Estado de Saúde (Sesapi) lançar um alerta para que as prefeituras de Sebastião Leal, Alvorada do Gurgueia, Simplício Mendes, Pavussu e Curimatá para que intensifiquem o combate aos focos do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da doença.

Segundo Amélia Costa, coordenadora de epidemiologia da Sesapi, os cinco municípios tiveram alta incidência da doença e são considerados os de maior risco de infestação. "O maior risco de se contrair a doença está nesses cinco municípios", explicou.

“Sabemos que a chuva no estado tem maior incidência a partir de fevereiro, março. Por isso o Ministério da Saúde faz esse alerta, para que os estamos e municípios se organizem para debelar esse índice de infestação e incidência da doença”, explicou.

Assim, as prefeituras dos cinco municípios em alerta devem continuar avaliando os casos e observando a evolução da doença entre os moradores, além de iniciar campanhas de prevenção e combate à dengue e intensificar a vigilância de saúde.

Ainda de acordo com Amélia Costa, todas as outras prefeituras do Piauí receberam a ordem para que apresentem um levantamento sobre o índice de contaminação nos imóveis do município. "Sabemos que os outros municípios, apesar do nível baixo de infestação, abaixo de 1%, também têm que manter a vigilância", disse.

Doença em avanço

Em 2019, o Piauí atingiu um alto índice de crescimento da doença: o crescimento no número de casos prováveis em comparação ao ano de 2018 foi de mais de 300%. Mais de 8 mil casos prováveis foram registrados pela Sesapi em 2019, contra pouco mais de mil casos no ano anterior.

Segundo Amélia Costa, o Ministério da Saúde termina a contagem dos casos de 2019 no mês de março de 2020, quando recebe os resultados dos exames de todos os casos prováveis e determina quantos casos confirmados foram registrados.

Apesar do número alto, o índice ainda é considerado dentro da normalidade para o estado. Segundo o supervisor de Entomologia da Sesapi, Oscimar de Alencar, a estatística aconteceu por que o ano de 2018 foi atípico no sentido positivo, com poucos casos.

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