Mais dois irmãos são presos suspeitos de participação na morte de marido de secretária em SRN

06/10/2022 08h47


Fonte G1 PI

Imagem: Reprodução/InstagramClique para ampliarJoão Rodrigues foi morto a tiros na frente das filhas em São Raimundo Nonato.(Imagem:Reprodução/Instagram)João Rodrigues foi morto a tiros na frente das filhas em São Raimundo Nonato.

A Polícia Civil prendeu mais dois irmãos suspeitos de participação no assassinato de João Rodrigues Neto Dias na frente das filhas, em São Raimundo Nonato. Precilla Ferreira Pereira Fernandes e Luiz Ferreira dos Santos Neto foram presos nesta quarta-feira (5) na cidade.

Ao g1, o delegado Marcelo Barreto explicou a polícia indiciou seis pessoas pelo homicídio qualificado, no entanto, o Ministério Público denunciou oito e representou pela prisão preventiva de mais dois irmãos, que foi deferida. As novas prisões foram cumpridas somente nesta quarta-feira devido à restrição do período eleitoral.

"Ambos sabiam e incentivaram o crime. Precilla interagia na comunicação com os envolvidos, favorecendo a empreitada criminosa e Luiz igualmente a ela garantiu a pistoleiros (outro consultado que recusou e o que efetivamente aceitou) o pagamento pelo serviço",
revelou o delegado.

Precilla Ferreira Pereira Fernandes e Luiz Ferreira dos Santos Neto já tinham prestado declarações durante as investigações. Eles foram encaminhados para a audiência de custódia.
Indiciados

Ao todo, seis pessoas foram indiciadas por homicídio qualificado de João Rodrigues. Os indiciados são os irmãos Paulo Ferreira Pereira e Patrícia Ferreira Pereira Fernandes, que, conforme a investigação, teriam encomendado o crime, após ele se envolver em um acidente de trânsito com o pai dos acusados.

O marido de Patrícia, identificado como Mauro; o suspeito de ter executado o crime para receber R$ 5 mil, Juniel Assis Paes Landim; o motorista que teria levado Juniel até o local para matar a vítima, que não foi identificado; e o homem que escondeu a arma, Juliermes Braga Paz Landim, também foram indiciados.

Segundo o delegado geral da Polícia Civil do Piauí, Lucy Keiko, os acusados teriam passado dias observando o cotidiano da vítima para planejar e executar o crime. Todos eles estão presos.

A denúncia aponta duas circunstâncias qualificadoras para o crime: (1) promessa de pagamento; (2) recurso que dificultou a defesa da vítima – uso de emboscada.

“A vítima foi executada friamente, com quatro disparos de arma de fogo. A motivação advém de inconformismo. Os acusados, a par dos mecanismos legais, tentaram que concluíssemos [o processo] da forma como eles queriam. Ancorados em provas técnicas, não só oitivas de pessoas, concluímos pelo não indiciamento do João. Então havia esse processo de vingança sendo trabalhado", comentou o delegado Marcelo Barreto.


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Tópicos: pessoas, crime, acusados