Governo do Piauí cria gabinete de crise para atender regiões afetadas pelas chuvas

28/01/2023 09h43


Fonte G1 PI

Imagem: Kairo Amaral/TV ClubeForam registradas fortes chuvas em Parnaíba, Litoral do Piauí.(Imagem:Kairo Amaral/TV Clube)Foram registradas fortes chuvas em Parnaíba, Litoral do Piauí.

O Governo do Piauí criou um gabinete de crise para atender regiões do estado com registros de fortes chuvas e enchentes. O grupo é responsável por adotar ações de prevenção, antecipação aos riscos e de restauração da normalidade. A informação foi divulgada nessa sexta-feira (27).

O gabinete é composto pela Secretaria de Governo; Secretaria de Estado da Defesa Civil; Secretaria de Estado da Assistência Social, Trabalho e Diretos Humanos (Sasc); Corpo de Bombeiros Militar do Piauí; e Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra).

O grupo deve disponibilizar ainda um canal, em um aplicativo de mensagens, para compartilhar informações sobre alagamentos e inundações aos cidadãos.

“Sabemos do risco iminente de acidentes, decorrente dos alagamentos e inundações ocasionados pelas fortes chuvas e enchentes dos rios que cortam o estado, bem como temos consciência da emergência caracterizada pela urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízos e comprometer a segurança das pessoas, obras, serviços, equipamentos e imóveis",
explicou o governador do Piauí, Rafael Fonteles.

"Por isso, decidimos pela criação do gabinete que vai poder, inclusive, se antecipar em alguns casos”, completou.

Monitoramento de municípios

Nesta sexta-feira (27), equipes da Secretaria de Estado da Defesa Civil fazem visita emergencial aos municípios de Piripiri e Parnaíba, a fim de mapear situações de alagamento e de riscos. Os diagnósticos situacionais serão realizados em conjunto com a Defesa Civil de cada município.

Em Parnaíba, um temporal na última quarta-feira (25) deixou 10 famílias desabrigadas. Segundo o diretor interino da Defesa Civil do município, seis delas estão alojadas no Ginásio Poliesportivo José Edvaldo Carvalho da Silva. O restante está abrigada em casas de familiares.

“Vamos buscar esses dados sobre cada localidade, conversar com a população e com os órgãos sobre a necessidade de apoio do Governo do Estado e saber se há desabrigados; qual o número de pessoas nessa situação; se já estão alojados, dentre outras informações. Vamos fazer o diagnóstico para, a partir desses dados, realizar as ações necessárias”,
disse a secretária de Estado da Defesa Civil, Norma Nogueira.

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