Governador Wilson Martins quer usar água do subsolo contra seca

22/04/2012 08h39


Fonte Meio Norte

Imagem: DivulgaçãoClique para ampliarGovernador Wilson Martins(Imagem:Divulgação)Governador Wilson Martins

Em meio às ações de emergência para enfrentar a seca que já afeta cerca de 1 milhão de piauienses, o governador Wilson Martins está levando a cabo uma série de medidas que garantam o enfrentamento deste problema cíclico também no futuro.

Uma das alternativas é o projeto de uso da água do lençol freático, através de um sistema de captação e distribuição da água por adutoras. A ideia, desenvolvida com a CPRM (Companhia de Pesquisa e Recursos Minerais), vislumbra instalar um sistema de captação na região de Cristino Castro, daí levando a água para a Serrinha, de onde chegaria às cidades do semiárido basicamente por gravidade.

Esta é uma das alternativas que o governo está trabalhando para prevenir contra os efeitos da seca, como a que afeta atualmente o Estado e já é considerada a pior de todos os tempos. Também estão sendo levados adiante os projetos de novas barragens e a construção de adutoras para atender às populações do semiárido. Somente no ano passado, foram inaugurados mais de 1.600 km de adutoras.

“Já melhoramos muito a infraestrutura hídrica nesses últimos anos, mas ainda há carências importantes, sobretudo ali na área do cristalino, na região de São Raimundo, São João, Paulistana”, observa o governador. Ele diz que além dos projetos já em andamento, como barragens e adutoras, apresentou ao Ministério da Integração Nacional um plano de ações permanentes que devem seguir junto com as ações emergenciais contra a seca. “Precisamos pensar no hoje e no amanhã”, diz Wilson.

No caso da proposta de captação de água do subsolo piauiense, ele diz que esta ideia surgiu de uma discussão com técnicos da CPRM, dentro do fórum criado pelo próprio Wilson para discutir ações contra a seca. “Os técnicos afirmam que é possível atender a toda aquela região do semiárido com a água do lençol freático. Eles dizem que o impacto sobre essa reserva fabulosa é mínimo: 1% em 300 anos”, esclarece. Wilson diz que é preciso que se busque alternativas, porque a seca sempre vai existir. Ainda segundo o governador, a ideia desenvolvida com a CPRM e órgãos estaduais como a Agespisa visa levar água extraída em poços na área do médio gurgueia, especialmente na região de Cristino Castro.

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