Governador faz desabafo após impeachment de Dilma e diz que foi "grupo de traidores"

13/05/2016 07h44


Fonte Cidade Verde

Imagem: Cidade VerdeWellington Dias(Imagem:Cidade Verde)Wellington Dias

O governador Wellington Dias (PT) fez desabafo nesta quinta-feira (12) após o Senado Federal aprovar o afastamento da presidente Dilma Rousseff por até 180 dias.

Reafirmando ser um “golpe” o processo de impeachment, Wellington Dias convocou os piauienses para se manterem mobilizados.

“Eles não se conformam com a derrota e fazem a partir daí montagens e artimanhas onde juntam vingança, grupo de traidores, em fim, todo sentimento ruim. Eu diria que tiraram um proveito em que a presidente - por conta de medidas que adotou para a economia - teve abaixa popularidade”,
disse o governador que acompanhou em Brasília o pronunciamento da presidente Dilma.

Com o afastamento da presidente, o governador disse que o pais vive um “momento triste” da história.

“Por isso eu denomino que é golpe. É uma disputa de poder pelo poder. O Estado do Piauí não pode ter nenhuma dúvida, eu não mudo de lado, o meu lado é o mesmo da democracia, é o lado do meu povo, é o lado certo da história contra o golpe”.


Dias destacou que desde as eleições de 2014 já havia um planejamento para derrubar a presidente eleita.

Para o governador, população está compreendo que existe um grupo envolvido em corrupção manobrando a Câmara e o Senado para aprovação do impeachment.

“Pessoas sem voto, pessoas que foram derrotadas nas eleições querendo arrancar a força uma presidente eleita, honesta, que claramente não cometeu crime de responsabilidade e uma presidente que se manifestou de forma muito corajosa”.

Ele lembrou que todos os presidentes que antecederam Dilma praticaram as pedaladas.

“De um lado haverá trincheira da luta jurídica, da luta no parlamento para que a gente possa vencer esse episódio do golpe, mas também haverá mobilização de rua. Eu agradeço a todos do meu Piauí e do Brasil que partilham dessa mobilização que é importante para a defesa da democracia”.

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