Governador do PI diz que se baseia "na ciência" e se posiciona contra decreto federal

12/05/2020 10h26


Fonte G1 PI

O governador Wellington Dias (PT) informou ainda na noite dessa segunda-feira (11), em suas redes sociais, que não seguirá o novo decreto do presidente da república, Jair Bolsonaro, e que manterá medidas "baseadas na ciência", no combate à pandemia do novo coronavírus. Dentre outras medidas, o decreto federal inclui na lista de "serviços essenciais" as atividades de salões de beleza, barbearias e academias de esportes.

"Vamos continuar seguindo as medidas adotadas até o momento, baseadas na ciência, mantendo o isolamento social, que é a melhor alternativa para o que estamos vivendo agora",
disse o governador.

Ele destacou que as atividades incluídas no decreto federal como essenciais permanecerão sem funcionar, no Piauí.

"Sobre o decreto do presidente Bolsonaro, considerando academias, salões de beleza e barbearias como serviços essenciais, destaco que, aqui no Piauí, seguiremos com nossos decretos estaduais. Estes serviços permanecem fechados",
disse o governador.

Piauí com decretos desde 23 de março

No Piauí, desde 23 de março, decretos estaduais e municipais determinaram distanciamento social em todo o território, com diversas medidas para o comércio, indústria, transporte e outros serviços.

Na última atualização, feita em 30 de abril, o governo prorrogou o funcionamento apenas de serviços essenciais como supermercados, postos de combustíveis e bancos, por exemplo. Agora, o decreto vale até o dia 21 de maio.

Outros governadores

Além de Wellington, outros quatro governadores do Nordeste e um do Norte do país também já anunciaram que não irão seguir as medidas do decreto de Jair Bolsonaro.

Eles são Rui Costa, da Bahia; Camilo Santana, do Ceará; Helder Barbalho, do Pará; João Azevêdo, da Paraíba e Paulo Câmara, de Pernambuco.

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Tópicos: decreto, medidas, essenciais