Governador do PI defende que vacinação contra Covid-19 seja prioritária para profissionais da educaç
21/12/2020 15h06Fonte G1 PI
Imagem: Reprodução/TV Clube Governador do Piauí, Wellington Dias (PT)
Governador do Piauí, Wellington Dias (PT)
 Governador do Piauí, Wellington Dias (PT)
Governador do Piauí, Wellington Dias (PT)O governador do Piauí, Wellington Dias (PT), defende a vacinação prioritária contra a Covid-19 para profissionais da educação. Em entrevista à TV Clube, nesta segunda-feira (21), o gestor, que também é coordenador de estratégia para a vacina no Fórum Nacional de Governadores, afirmou que o ministro da Educação, Milton Ribeiro, acolheu a proposta para que os trabalhadores do setor estejam entre os primeiros a serem imunizados. A Anvisa, ainda, não libertou nenhuma vacina no Brasil.
Dias comentou ainda sobre a retomada das aulas para as redes pública e privada de ensino, que teve protocolo aprovado pelo Comitê de Operações Emergenciais (COE), estabelecendo que as escolas poderão definir suas datas de retorno, a partir de 1º de janeiro, após apresentarem um plano de medidas sanitárias.
"Para retornar a educação é muito complexo. Foi aprovado o regramento. Com base nele, o que se coloca é a necessidade de se ter uma regra começando pelas crianças, onde o adoecimento é menor", explicou.
Em seguida, segundo o governador, o retorno às aulas para os adolescentes. "Por fim, os jovens e adultos, porque vai entrar a alfabetização EJA, que fica para uma última etapa porque considera idade, comorbidade, etc. O que estamos trabalhando é vincular isso com a vacina", explicou.
Vacinação em janeiro
O governador prevê que a imunização contra a Covid-19 tenha início ainda na primeira quinzena de janeiro. Isso porque, segundo Dias, após registro ou autorização pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a União Química Farmacêutica Nacional deve começar a produção a partir do dia 7.
O gestor declarou que o laboratório tem condições de entregar 6 milhões de doses poucos dias depois. “Temos também a garantia por parte da Fiocruz, que é do Governo Federal, que no dia 21 de janeiro já tem condições de ter prontas 15 milhões de doses”, disse.
O governador afirmou que a questão agora depende dos processos da Anvisa, que está em análise das fases de testes das vacinas e as reações nas pessoas. “Estamos trabalhando para que seja feita a parte processual, analisar a indústria, se está tudo OK, se segue regras de higiene, se o processo tem segurança, ou seja, a eficácia”, explicou.
De acordo com o governador, após essas etapas, a última é definir pela amostragem se aquela composição seguem os regramentos. “Com base nisso, nós temos condições reais de ter vacina em janeiro e estamos trabalhando para que a Anvisa trabalhe com o sistema emergencial”, pontuou.
“Eu acredito então, que começando em janeiro, em fevereiro esses três laboratórios podem chegar a 80 milhões de doses mês, 30 milhões do Butantan, 30 milhões da Fiocruz e mais 20 milhões da União Química, fora o que a gente pode comprar da PFizer, da moderna, de outras”, completou Dias.
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