Engenheiro alerta para risco de acidentes no elevado da Miguel Rosa

13/12/2017 08h24


Fonte Cidadeverde.com

Imagem: Cidadeverde.comClique para ampliarElevado da Avenida Miguel Rosa.(Imagem:Cidadeverde.com)

O engenheiro João Sá, do Departamento de Estradas e Rodagem do Piauí (DER), alerta para a situação perigosa de quem precisa usar o elevado da avenida Miguel Rosa, inaugurado há pouco menos de dois meses.

O problema são pontos de conflito na descida do viaduto que preocupam quem passa pelo local. Há uma dificuldade de visualização e com isso um grande risco de acidentes automobilísticos no local.

"É um problema muito crítico e muito sério onde tem que haver um projeto com a redução de velocidade no eixão de quem entra a direita e um controle de quem vem na Getúlio Vargas para entrar no anel viário. É um ponto cego, um ponto de dificuldade mesmo e graças a Deus ainda não aconteceu nenhum acidente. A coisa se repete do outro lado. Na Miguel Rosa, quem desce não vê quem vem na pista lateral e um muro continua a desafiar todo mundo. Eu não sei porquê ainda não aconteceu um acidente. Deve ser porquê Deus é piauiense",
desabafou o engenheiro.

O engenheiro explica que quando o projeto foi adaptado mantendo seu foco área de influência do elevado, da trincheira e da rotatória. Segundo ele, o reparo precisa ser projetado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), responsável pela área, para que possa ser executado pela construtora responsável.

O Cidadeverde.com entrou em contato com o Dnit mas até a publicação desta matéria não obteve retorno.

Segunda etapa parada


A segunda etapa do elevado da Miguel Rosa, que inclui o rebaixamento da pista da BR 343 também caminha a passos lentos. Segundo o engenheiro por conta de dificuldades financeiras, a construtora responsável teria paralisado as atividades.

"A segunda etapa está praticamente na estaca zero. Há dificuldades de ordem financeira. A empresa se recente de que já está com vários meses sem receber e o que estamos fazendo de maneira muito precária e muito vagarosa são as manilhas de concreto que levarão a água que se acumula na trincheira para a Vila da Paz. Tudo está parado. Eu falo diariamente com os engenheiros da construtora que dizem que só podem avançar a obra quando o dinheiro for liberado",
explica o engenheiro.

O Cidadeverde.com fez contato com o DER que informou que analisará a questão para se pronunciar em seguida.