Dois presos que fugiram da penitenciária de Altos são recapturados; um segue foragido

23/01/2023 08h47


Fonte G1 PI

Imagem: Gilcilene Araújo/G1Penitenciária Capitão Carlos José Gomes de Assis, em 2017.(Imagem:Gilcilene Araújo/G1)Penitenciária Capitão Carlos José Gomes de Assis, em 2017.

Dois dos homens que fugiram da Penitenciária Capitão Carlos José Gomes de Assis, a antiga CDP de Altos, foram recapturados na madrugada deste domingo (22), na zona rural da cidade. Os dois foram levados de volta para a penitenciária.

Os dois presos recapturados são Samuel da Cruz dos Santos e Victor Eduardo Rocha Brito. Na última segunda-feira (16), outros dois foram recapturados: Bruno Nakayama e Paulo Lima Coelho.

A fuga em massa aconteceu no dia 13 de janeiro. 9 presos conseguiram escapar da penitenciária durante a madrugada.

No dia seguinte, 4 presos foram recapturados: Lucas Sotero de Sousa, José Edgar Nogueira da Silva, Isaquiel Denis Soares de Morais e Francisco Wederson França Lopes. Com as prisões deste sábado, três deles continuam foragidos.

Veja abaixo a lista de presos que foram recapturados e dos que continuam foragidos:

Foram recapturados:

  • Lucas Sotero de Sousa
  • José Edgar Nogueira da Silva
  • Isaquiel Denis Soares de Morais
  • Francisco Wederson França Lopes
  • Victo Eduardo Rocha de Brito
  • Samuel Cruz dos Santos
  • Paulo Lima Coelho
  • Bruno Nakayama Carvalho Rodrigues

Continuam foragidos:

  • José Nascimento dos Santos

"Prisão não é lugar de ressocialização", diz especialista

Vinte e um detentos fugiram de presídios do Piauí em duas fugas registradas nos dias 31 de dezembro de 2022 e 13 de janeiro deste ano. Especialistas avaliam que o problema está associado, além de falhas na segurança, à superlotação, ao baixo efetivo de policiais penais no estado e ao desafio de ressocialização dos presos.

Para a especialista em segurança e professora Maria Dalva Macedo, o poder público deve investir na socialização das camadas mais vulneráveis da sociedade para coibir o envolvimento de jovens com o crime e a ida para presídios.

“A prisão não é lugar de ressocialização. Por que ressocializar no âmbito da prisão? Por que esse processo de sociabilidade não foi favorecido fora da prisão? A pergunta é: ressocializado para quê? Vai ter espaço na sociedade? No sistema educacional? No sistema de profissionalização do trabalho?”,
questionou a especialista.

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