Deputados da Alepi divergem sobre privatização da Agespisa no Piauí

30/10/2023 16h40


Fonte ClubeNews

Imagem: Thiago Amaral/ AlepiPlenário da Assembleia Legislativa do Piauí(Imagem:Thiago Amaral/ Alepi)Plenário da Assembleia Legislativa do Piauí

Os deputados da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) divergem sobre a possibilidade de subconcessão da Agespisa para a iniciativa privada. A deputada estadual Gracinha Mão Santa (Progressistas) defende a manutenção da empresa sob tutela do estado, porém, após novo cálculo tarifário.

Segundo a parlamentar, a saída de Teresina da área de cobertura da Agespisa comprometeu a arrecadação da empresa, que sobrecarregou os demais municípios do estado. Desde 2017, o sistema de abastecimento de água e coleta de esgoto na capital é executado pela Águas de Teresina.

“Firmino não aceitou [a privatização] em Teresina e contratou a Águas de Teresina. Ainda não está bem. Ainda estão longe de estar bom. Mas Teresina não está tirando do teresinense. Por que Parnaíba, que já ficou com a conta depois que Teresina saiu, vai ter que ficar eternamente com essa conta?”, questionou.

O Governo do Estado estima que seriam necessários investimentos na ordem de R$ 10 bilhões para que a Agespisa cumprisse o Novo Marco Regulatório do Saneamento Básico, que estabelece a universalização do abastecimento de água potável e rede de esgoto até 2033.

O presidente da Alepi, deputado Franzé Silva (PT), saiu em defesa da proposta e disse que Teresina é um modelo da gestão dos sistemas de água e esgoto no Piauí.

“Hoje Teresina vive uma situação totalmente diferente do que vivia antes. Dificilmente se vê uma manchete como se via no passado: “falta de água em todas as regiões da cidade”. Nos dava uma preocupação muito grande. Pior era o cenário do esgotamento sanitário”, pontuou.


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Tópicos: estado, esgoto, agespisa