Cunhado de vÃtima do metrô diz que ele pulava por falta de freio no trem
14/11/2015 08h47Fonte Cidade Verde
Edilson Cunha, cunhado do maquinista Gilvan de Brito, que morreu na colisão entre o trem e o metrô na última quarta-feira(11), revelou à TV Cidade Verde que o maquinista sempre reclamava de falta de freio no metrô de Teresina e que muitas vezes teria pulado do trem.“A última vez que aconteceu isso foi chegando à estação do Dirceu, que faltou freio. E os dois maquinistas tiveram que pular. Não tem manutenção e todos pulam”, revelou o cunhado. Ele acrescenta que antes, a comunicação entre as duas empresas era feita via rádio, mas que agora teria passado a ser por celular, o que teria prejudicado na comunicação.
“Agora liga para central para saber se está liberada a linha. Mas, com o rádio ele ficava ouvido o que se passava na Transnordestina, se estava na guarita 1, guarita 2 e a Transnordestina também ouvia o que se passava no metrô. E se houvesse o rádio, eu creio que ele tinha ouvido que não estava liberada. Foi uma tragédia anunciada”, afirma o cunhado, que declara que há rádio no metrô, mas que este estaria quebrado.
Imagem: Thiago Amaral/Cidadeverde.
Cunhado de vítima do metrô diz que ele pulava por falta de freio no trem.
Cunhado de vítima do metrô diz que ele pulava por falta de freio no trem.O diretor da Companhia Metropolitana de Teresina, Antônio Sobral, rebateu as denúncias feitas por Edilson Cunha e disse que não há como pular do veículo, porque caso isso ocorresse, a máquina não teria como parar e este é o primeiro acidente com vítima dentro do metrô.
“Não existe composição automática nesse trem, se pular ele não freia sozinho. Só faz a composição dinâmico ou estático e precisa ser operado. E nesses 25 anos é a primeira vez que há vítimas dentro do trem, nunca tivemos passageiros como vítimas e o centro de controle de movimento e centro de tração devem saber dos problemas e os questionamentos devem chegar à administração”, declarou Sobral.
Uma comissão mista de técnicos da Companhia Metropolitana de Teresina e da Transnordestina começou a trabalhar nas investigações do acidente entre o trem do metrô e o trem da empresa nesta sexta-feira(13). Além da Polícia Civil.
“Vamos saber o que aconteceu, porque a linha do metrô estava sem operação e teria que ficar na oficina até o trem de serviço chegar. Era um entrando e outro saindo. Serão averiguadas gravações, documentos, material de via para saber que falha ocorreu para um trem sair sem que o outro tenha chegado”, relatou o diretor da Companhia Metropolitana.
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