Criança intoxicada em suposto ritual de magia negra é internada no HUT

19/04/2016 15h10


Fonte Cidadeverde.com

Uma criança de 10 anos, do sexo feminino, está em coma na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) Pediátrica do Hospital de Urgência de Teresina (HUT) em grave estado de saúde; o quadro é de intoxicação. A garota foi levada pelo pai ao HUT na última quinta-feira (14). De acordo com o diretor do HUT, Dr. Gilberto Albuquerque, as chances de a criança sobreviver são pequenas uma vez que o quadro pode ser considerado irreversível.

“A criança não evoluiu. Ela se mantém nesse coma profundo. O quadro clínico dela é muito crítico. É um caso em que existe a possibilidade de viver é muito pequeno. É um quadro praticamente irreversível”,
disse o diretor em entrevista ao Jornal do Piauí, nesta terça-feira (19). De acordo com o diretor do hospital, a criança também está com a cabeça raspada e possui diversas cicatrizes em formato de cruz espalhadas pelo corpo.

Imagem: Wilson FilhoClique para ampliarA criança está internada no HUT; quadro de saúde é grave.(Imagem:Wilson Filho)

Segundo os familiares, a suspeita é de que ela tenha sido obrigada a ingerir um líquido tóxico durante um suposto ritual de magia negra. Eles também afirmaram que a mãe, que desapareceu, participa de rituais de magia negra no Estado do Maranhão.

Os parentes deixaram um frasco com o suposto liquido ingerido para análise no HUT. Antes de desaparecer, a mãe apenas informou que a criança passou mal de repente. A paciente foi transferida do Hospital do Satélite para o de Urgência praticamente sem sinais vitais.

“A família levantou a questão da intoxicação. Foram coletados resíduos no estômago da criança e do frasco que os parentes trouxeram para que a polícia pudesse analisar a possibilidade de algum tipo de veneno, droga, ou qualquer coisa que possa ter levado a criança a esse quadro”,
acrescentou Gilberto.

O Conselho Tutelar tomou conhecimento do caso no sábado (16) e registrou queixa na Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente. A Conselheira responsável requisitou exame toxicológico na vítima e análise do líquido.

O caso inicialmente foi levado para Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente, que transferiu a investigação para o 11º Distrito Policial por entender que foi uma tentativa de homicídio. No entanto, ao ser procurado pela TV Cidade Verde, o delegado titular pelo DP, Guilherme Ferraz, relatou que, até o momento, não recebeu nenhum expediente sobre o assunto.

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Tópicos: hospital, caso, diretor