Corte da insalubridade pode levar servidores à greve

06/03/2017 13h05


Fonte Cidadeverde.com

Profissionais de saúde dos Centros de Apoio Psicosocial (Caps) de Teresina ameaçam paralisar as atividades após corte do adicional de insalubridade. De acordo com José Neto, funcionário do Caps Sul, mais de 2 mil trabalhadores foram atingidos e tiveram redução nos contracheques.

Imagem: DivulgaçãoClique para ampliarCentro de Apoio Psicosocial (Caps) de Teresina(Imagem:Divulgação)

Além de profissionais do Caps, o corte do adicional atingiu trabalhadores dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (Nafs), Vigilância Sanitária, Vigilância de Águas, consultórios da rua, que atendem pessoas em condições de rua e mais de 2 mil trabalhadores de serviços administrativos e operacionais.

O diretor de Recursos Humanos da Fundação Municipal de saúde (FMS), Nonato Moura, argumenta que a prefeitura de Teresina cumpre determinação do Ministério do Trabalho.

"Era uma situação que deveria ser resolvida antes. Agora estamos cumprindo o decreto. Aqueles profissionais que têm direito a insalubridade continuarão recebendo, os que não fazem jus não receberão mais, além do mais, estamos fazendo um ajuste em relação a percentuais. A prefeitura não está tirando direito de ninguém, mas estabelecendo quem deve receber e que percentual",
esclarece Nonato Moura.

Servidores reivindicam a apresentação do laudo pela FMS.

"Queremos ver o laudo, saber porquê todos os outros estados recebem, inclusive, os trabalhadores terceirizados do serviço de limpeza recebem, mas os efetivos não. Queremos ver esse laudo e recuperar esse adicional que é para compensar os riscos aos quais os trabalhadores são submetidos",
reivindica José Neto.

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