Condomínio diz que Greco fez pirotecnia com operação Caiu na Real

29/04/2017 08h00


Fonte Cidadeverde.com

Dois dias após a realização da Operação Caiu na Real, que flagrou desvio de energia em algumas casas do condomínio Fazenda Real, a administração do local se manifestou através de nota à imprensa e condenou o trabalho da polícia. Disse que o Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco) foi abusivo e usou de “pirotecnia” na operação.

Imagem: Cidadeverde.comClique para ampliarCondomínio diz que Greco fez pirotecnia com operação Caiu na Real.(Imagem:Cidadeverde.com)

Segundo a nota, não há inquérito anterior instaurado que justifique a ação que aconteceu no local, decorrido de uma notícia crime da Eletrobrás.

"O fato é que a polícia adentrou ao Condomínio Fazenda Real sem mandado judicial, o que nos faz questionar qual a fundamentação jurídica para a Greco estar lá. Sabe-se que o auxílio policial poderia ser solicitado em caso de eventual resistência ou agressão aos funcionários da Eletrobrás-PI, o que não ocorreu. Além disso, a Constituição Federal garante a qualquer cidadão o poder de prender em flagrante, dando aos representantes da Eletrobrás-PI essa prerrogativa sem necessidade de acompanhamento policial",
diz o condomínio.

O Fazenda Real questiona ainda a validade do convênio celebrado entre a Secretaria de Segurança Pública do Estado do Piauí e a Eletrobrás-PI. "Entendemos que a Secretaria de Segurança não pode e/ou não deve funcionar como segurança privada da Eletrobrás-PI ou de qualquer instituição pública ou particular", afirma a nota.

O condomínio criticou o serviço de distribuição de energia realizado pela Eletrobras e a condução de moradores até o Greco. "Em razão desses péssimos serviços, vários condôminos e a própria Administração do Condomínio oficializaram denúncias junto a Aneel ou propuserem ações judiciais ou reclamações no PROCON, inclusive com registro de Boletins de Ocorrências registrados na Polícia Civil, por causa de danos morais e materiais aos condôminos. Certamente, o número de reclamações dos condôminos deve ter reunido um considerável volume de material contra a Eletrobras-PI, que curiosamente iniciou a “Operação Real” ou “Caiu na Real” exatamente pelas residências cujos proprietários formalizaram as suas reclamações ou ações judiciais", diz a administração.


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