Central de Flagrantes abriga 65 presos e continua superlotada

15/09/2015 08h50


Fonte G1 PI

A Central de Flagrantes de Teresina continua enfrentando um velho problema. Com capacidade para abrigar apenas 14 presos, o local está atualmente com 65 detentos e segue como um dos gargalhos do sistema prisional do Piauí.

Imagem: G1 PIClique para ampliarCentral de Flagrantes abriga 65 presos e continua superlotada.(Imagem:G1 PI)
A implantação das audiências de custódia pelo Tribunal de Justiça do Piauí poderia ter resolvido o problema, mas mesmo assim a superlotação na Central de Flagrantes ainda persiste. Desde o dia 21 de agosto, 67 audiências que duram em média 12 minutos já foram realizadas.

"Todas as pessoas que forem presas em flagrante devem ser apresentadas a um juiz garantista que vai, a um só tempo, observar a necessidade e a adequação dessa prisão e a possibilidade da sua continuação ou a concessão de alguma medida cautelar diversa da prisão", disse o juiz Paulo Roberto Araújo.

Um dos problemas apontados para a permanência da superlotação é o fato das audiências de custódia não serem realizadas aos fins de semana, período que o movimento na Central de Flagrantes é bem maior.

Segundo o delegado titular da Central, Luciano Alcântara, o estado não consegue dar o atendimento de qualidade às polícias que levam presos a Central porque o local tem que parar para cuidar da custódia dos detentos.

"O preso gera um problema na Central. É demanda de doença, de superlotação e isso faz com que os procedimentos atrasem e não sejam feitos a contento. A gente espera que esses presos saiam daqui para que a gente possa voltar a fazer nossa atividade fim que é a de polícia judiciária", disse.

Procurado pela reportagem, o Tribunal de Justiça do Piauí informou que pretende ampliar as audiências de custódio para os fins de semana.

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