Casos de hanseníase diminuem 37% em 10 anos no Piauí, diz FMS

20/03/2016 08h20


Fonte G1 PI

Uma notícia boa para saúde pública do Piauí, nos últimos 10 anos os casos de hanseníase no estado diminuíram 37%, segundo dados da Fundação Municipal de Saúde (FMS). Apesar do bom resultado, o número de casos notificados da doença em 2015 chegou a 330 (10 anos antes eram 800), o que ainda deixa as autoridades em estado de alerta.

Imagem: DivulgaçãoClique para ampliarCasos de hanseníase diminuem 37% em 10 anos no Piauí, diz FMS.(Imagem:Divulgação)

Por conta dessa realidade, a Clínica Dermatológica do Hospital Getúlio Vargas (HGV) realizou neste sábado (19) um mutirão de diagnóstico para identificar de forma precoce casos de hanseníase como o da estudante Letícia da Conceição.

“O médico dizia que era pano branco, eu passei quatro dias internadas poucos dias atrás por causa disso e ele pediu para eu viesse para fazer o exame aqui”,
contou ela.

O mutirão começaram às 8h e 300 pessoas com manchas suspeitas foram atendidas. “Teresina tem observado uma redução importante desses casos. Mesmo assim precisamos ficar atentos a novos casos”, disse Kelsen Eulálio, coordenador de Hanseníase da FMS.

Os médicos dizem que todos devem estar atentos a qualquer mancha na pele. “Quando a mancha apresenta dormência na pele, uma mancha esbranquiçada, avermelhada ou mesmo amarronzada, que tem alteração de sensibilidade, tem perda de pelo ou tem diminuição do suor naquela área. As vezes, até uma área que não tem mancha, mas tem diminuição de sensibilidade ou uma dormência que tenha no membro, uma diminuição de força. Tudo isso pode ser um indício de que esteja começando a doença”, afirmou o dermatologista Jesuíta Monturil.

O tratamento da doença leva de seis meses a um ano e não pode ser interrompido.

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