Área com seca do Piauí diminui para 56% em 2024; grau de severidade do fenômeno também cai

28/04/2024 19h43


Fonte Cidade Verde

Imagem: Arquivo/Cidadeverde.comÁrea com seca do Piauí diminui para 56% em 2024; grau de severidade do fenômeno também cai(Imagem:Arquivo/Cidadeverde.com)Área com seca do Piauí diminui para 56% em 2024; grau de severidade do fenômeno também cai

Entre fevereiro e março deste ano, a área com seca do Piauí diminuiu de 62% para 56%. De acordo com o Monitor de Secas da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), essa é a menor área com o fenômeno no estado desde maio de 2023, quando houve seca em 29% do estado.

Imagem: ReproduçãoPercentual da área com seca em Março/2024(Imagem:Reprodução)Percentual da área com seca em Março/2024

O monitoramento apontou ainda que, durante este período, a seca também se abrandou no Piauí, deixando de registrar seca grave no território, além da redução da seca moderada de 33% para 19% do estado.

Já com base no território de cada unidade da Federação, o Piauí ocupa a 13ª colocação em relação à área total com seca (142.064 km²) durante o mês de março.

Imagem: ReproduçãoÁrea com seca em Março/2024 (km²)(Imagem:Reprodução)Área com seca em Março/2024 (km²)

Considerando as cinco regiões geopolíticas acompanhadas pelo Monitor de Secas, o Sul registrou a melhor condição com o Rio Grande do Sul e Santa Catarina livres de seca em março. O Centro-Oeste teve a maior intensidade do fenômeno com o registro de seca extrema em 4% da região e de seca grave em 17% de seu território. Entre fevereiro e março, houve um abrandamento do fenômeno no Nordeste e no Norte. Por outro lado, a seca se intensificou no Centro-Oeste, Sudeste e Sul.Considerando a extensão da área com seca, o Centro-Oeste liderou esse quesito com a presença do fenômeno em 93% da região em março, enquanto o Sul teve o menor percentual: 17%.

Monitor de Secas

O Monitor realiza o acompanhamento contínuo do grau de severidade das secas no Brasil com base em indicadores do fenômeno e nos impactos causados a curto e/ou longo prazo.

Os impactos de curto prazo são para déficits de precipitações recentes até seis meses. Acima desse período, os impactos são de longo prazo.

A ferramenta vem sendo utilizada para auxiliar o planejamento e a execução de políticas públicas de combate à seca e pode ser acessada tanto pelo site monitordesecas.ana.gov.br quanto pelo aplicativo Monitor de Secas, disponível gratuitamente para dispositivos móveis com os sistemas Android e iOS.

Com informações da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico - ANA.

Tópicos: estado, impactos, secas