Após derrota, lojas dão desconto de até 70% e recolhem produtos

09/07/2014 12h33


Fonte G1 PI

Imagem: Catarina Costa/G1Comerciantes correram para retirar produtos do Brasil das prateleiras.(Imagem:Catarina Costa/G1)Comerciantes correram para retirar produtos do Brasil das prateleiras.

Diante da derrota da seleção brasileira na semifinal da Copa do Mundo alguns lojistas do Centro de Teresina resolveram retirar produtos verde e amarelo das prateleiras ou até mesmo dar descontos bem generosos.

Com o placar de 7 a 1 para a Alemanha, o Brasil viu o sonho do hexacampeonato ser adiado e os comerciantes guardaram em caixas a esperança do título para a Copa de 2018. Na manhã desta quarta-feira (9), alguns produtos estavam sendo vendidos com até 70% enquanto outros voltavam para o depósito.

Segundo a gerente de uma loja de atacado, Eliane Alves, as vendas começaram a aquecer ainda na temporada de carnaval e deu para ter bons lucros até o segundo jogo, mas depois houve uma redução.

"Depois tive que fazer promoções para continuar atraindo os clientes. É uma pena estarmos fora da competição pelo título, pois tínhamos esperança de vender tudo caso a seleção chegasse na final. O jeito é guardar os produtos e esperar a próxima Copa", contou Eliane.

Para não acumular prejuízos, a estratégia na loja foi tirar os produtos em alusão à seleção canarinho e trocar por material escolar para atrair os clientes nessa temporada de férias. "Estamos tirando tudo da Copa o mais rápido possível e colocando no lugar material escolar na tentativa das vendas do mês não caírem tanto", declarou.

Em uma loja de bijuteria, a vendedora Estela Ramos continuou com o verde e amarelo nas vitrines, mas desta vez com desconto de até 70%. "Infelizmente parte da mercadoria já foi para o estoque, só deixei poucas peças que talvez saia porque estão na promoção e dependendo vou colocando mais algumas para vender", revelou.

Estela destacou não ter sido pega de surpresa, pois as vendas da Copa caíram cerca de 20% depois da terceira partida da seleção brasileira. "As pessoas procuraram muito durante o Carnaval e até um mês antes do mundial, mas no período mesmo dos jogos foi razoável", comentou.