Acusado de matar empresária em emboscada armada por "amiga" é preso após cerca de três anos foragido

19/01/2024 07h40


Fonte G1 PI

Imagem: DivulgaçãoGonçalo de Sousa Silva, de 61 anos, foi preso, nessa quinta-feira (18), em Cocal de Telha.(Imagem:Divulgação)Gonçalo de Sousa Silva, de 61 anos, foi preso, nessa quinta-feira (18), em Cocal de Telha.

Gonçalo de Sousa Silva, de 61 anos, foi preso, nesta quinta-feira (18), em Cocal de Telha, 124 km ao Norte de Teresina. Ele é acusado de assassinar, esquartejar e ocultar o corpo da empresária Maria Hilda da Silva Ferreira, de 32 anos, em Vitorino Freire, no Maranhão, em março de 2020.

A vítima foi morta em uma emboscada armada por uma "amiga", identificada como Franciane Lima Da Rocha. Além da mulher e de Gonçalo Silva, Mailson Regis da Silva Fontenele também é apontado como um dos participantes do crime.
Imagem: Reprodução/TV MiranteMaria Hilda da Silva Pereira tinha 32 anos.(Imagem:Reprodução/TV Mirante)Maria Hilda da Silva Pereira tinha 32 anos.

Segundo a Polícia Civil do Piauí (PCPI), que realizou a prisão, o homem estava residindo na zona rural de Cocal de Telha, onde se apresentava com um nome falso, até ser preso por uma equipe da delegacia de Campo Maior.

Contra ele havia um mandado de prisão preventiva expedido no dia 22 de fevereiro de 2021, pelo juiz Rômulo Lago e Cruz, da 1ª Vara de Vitorino Freire.

Morta em emboscada armada por "amiga"
Imagem: Reprodução/TV MiranteFranciane Lima da Rocha foi condenada a 28 anos e 10 meses de reclusão e Maylson Régis a 26 anos e quatro meses. (Imagem: Reprodução/TV Mirante)Franciane Lima da Rocha foi condenada a 28 anos e 10 meses de reclusão e Maylson Régis a 26 anos e quatro meses. 

Segundo a denúncia, o crime aconteceu no dia 27 de março de 2020, na residência de Franciane Rocha, que era "amiga" de Maria Hilda e costumava frequentar a casa dela.

Na noite do dia anterior (26), o trio teria tentado assaltar a casa da empresária, mas ela acabou descobrindo e pretendia levar o caso à polícia.

Conforme o Ministério Público, na ocasião, Franciane foi à residência da vítima para embriagá-la e, depois que ela caísse no sono, permitir a entrada de Mailson Fontenele, para roubar objetos de valor da casa.

Contudo, Maria Hilda, que era mais conhecida como Leuda, acordou. Isso fez com que o homem deixasse o local com pressa, o que fez com que ele esquecesse sua mochila na residência.

Na manhã do dia seguinte (27), a empresária procurou Franciane portando a mochila esquecida por Mailson em sua casa e a questionou sobre o ocorrido na noite anterior, afirmando que iria verificar as câmeras de segurança e que iria levar o caso à polícia.

Por conta disso, os acusados teriam premeditado a morte da vítima. Assim, Franciane convidou Maria Hilda para almoçar em sua casa. A vítima foi acompanhada do sobrinho, mas ele se ausentou a pedido da acusada, acompanhado do filho dela, para comprar um frango para o almoço.

Após a saída dos dois, Mailson, que estava escondido na casa, surgiu com uma arma de fogo, e, com o auxílio de Gonçalo, rendeu a vítima, que não teve chance de defesa, e a arrastou para um cômodo da casa, onde ela foi assassinada.

Após a consumação do crime, os denunciados envolveram o corpo da vítima em plástico filme e ocultaram-no, o qual ainda não foi localizado pela polícia civil.

As investigações apontam que Maria Hilda foi morta por sufocamento e em seguida, teve o corpo levado, dentro de um saco, na garupa de uma motocicleta para fora da cidade.

Segundo a polícia, a moto era conduzida por Gonçalo de Sousa, preso nessa quinta em Cocal de Telha. Os outros dois acusados foram condenados a mais de 25 anos de prisão e estão presos no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís.

Gonçalo deverá ser transferido para o Maranhão, onde ficará à disposição da Justiça para responder pelo crime.

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