Médicos e enfermeiros reclamam da falta de equipamentos de proteção no RJ; 130 profissionais estão a

02/04/2020 10h04


Fonte G1

Imagem: Reprodução/TV GloboClique para ampliarMédicos vestem sacos plásticos como proteção no atendimento aos pacientes no Hospital Salgado Filho(Imagem:Reprodução/TV Globo)
Pelo menos 100 enfermeiros e 30 médicos do Rio de Janeiro estão afastados de suas funções por contágio ou suspeita do novo coronavírus. As informações são do diretor do Conselho Regional de Enfermagem, Glauber Amâncio, que destaca a falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) como um dos principais motivos para os contágios.

Com medo de retaliações, os médicos e outros profissionais enviam as denúncias aos sindicatos, que já contabilizam diversos relatos desde o início da pandemia. De acordo com Glauber Amâncio, as informações estão sendo encaminhadas para o Ministério Público, Ministério Público do Trabalho e Vigilância Sanitária.

"O Conselho Regional de Enfermagem já recebeu 127 denúncias de profissionais de enfermagem, em sua grande maioria sobre a falta do EPI (...) em relação à exposição pela falta do EPI, nós temos 15 mil profissionais de enfermagem expostos e 4 mil profissionais médicos expostos", diz o diretor do conselho.

O médico também destacou as principais faltas nos hospitais, de acordo com as denúncias:

Unidades de saúde sem sabão;
Falta de máscaras N95;
Falta de papel toalha;
Falta de máscaras cirúrgicas; e
EPIs fora dos padrões.

Um dos exemplos da falta de equipamentos de proteção, enviado à TV Globo, mostra profissionais utilizando sacos plásticos no lugar dos capotes cirúrgicos no Hospital Salgado Filho, no Méier, Zona Norte do Rio.

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