Vou ter que analisar com calma a situação, diz advogado sobre de vítimas de trabalho escravo

16/09/2017 09h30

Da redação do FlorianoNews redacao@florianonews.com


Terminou sem consenso a reunião realizada na tarde da última sexta-feira (15), em Floriano, entre o Ministério Público do Trabalho e os advogados da empresa acusada de manter 25 trabalhadores em condição de trabalho escravo na cidade de São Francisco do Piauí.

Os trabalhadores em situações totalmente degradantes foram resgatados no dia 1º de setembro por policiais rodoviários federais, em uma operação conjunta com o Ministério Público do Trabalho. Na propriedade, os trabalhadores estavam sem remuneração há mais de 4 meses, sem equipamentos de proteção individual e sem a carteira de trabalho assinada.

Imagem: FlorianoNewsVou ter que analisar com calma a situação, diz advogado sobre de vítimas de trabalho escravo.(Imagem:FlorianoNews)

A reunião ocorrida na tarde de ontem na sede da 3ª Delegacia da PRF contou com a presença do MTP, representado pelo Procurador Edno Carvalho Moura, do advogado da empresa empregadora, Nélio Rodrigues, e dos trabalhadores da carvoaria.

Em entrevista ao Portal Floriano News, o advogado declarou que precisa estudar com calma a situação, para definir como acontecerá o ressarcimento dos trabalhadores.

“A versão da empresa é uma, dos trabalhadores é outra, e eu vou ter que analisar com calma a situação e a gente vai tentar buscar a verdade real e a solução pacífica e justa para esse litígio”, disse Nélio Rodrigues.

Imagem: FlorianoNewsAdvogado Nélio Rodrigues(Imagem:FlorianoNews)

Na próxima segunda-feira (18), a empresa deve emitir um parecer sobre o pagamento dos trabalhadores, sob pena de responder na Justiça por exploração de trabalho análogo ao escravo.

Imagem: PRFVou ter que analisar com calma a situação, diz advogado sobre de vítimas de trabalho escravo(Imagem:PRF)

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