Sessão na Câmara volta a debater doação de terreno para o Fundo de Providência de Floriano

06/06/2019 10h36

A sessão ordinária da Câmara Municipal de Floriano, realizada na noite da última quarta-feira (5), voltou a debater sobre a doação de um terreno para a construção da sede do Fundo de Providência de Floriano.

De acordo com o presidente da Casa, vereador Maurício Bezerra (PP), para ser aprovado o projeto precisa receber dois terços dos votos. Sem isso a Prefeitura não poderá concretizar a doação do referido terreno.

“O Fundo não tem uma sede própria, então a Prefeitura vendo isso mandou um projeto para a Câmara para que os vereadores possam aprovar esse projeto, porque é importante explicar para as pessoas que o prefeito não pode doar nenhum terreno para nenhuma entidade sem que os vereadores aprovem. E para essa aprovação acontecer ela tem que ser de dois terços dos votos, ou seja, dez vereadores tem que ser a favor no mínimo, para que um terreno ou algum patrimônio público da Prefeitura seja doado”, explicou Maurício Bezerra.


De acordo com o vereador Fábio Braga (PSB), a polêmica em torno do projeto acontece porque alguns parlamentares querem um estudo mais aprofundado sobre a solicitação de doação ao órgão que possui cerca de 40 milhões em caixa.

“Nós recebemos aqui a visita do Márcio e da dona Aracy, que são integrantes do Conselho do Fundo Municipal, e eles nos trouxeram algumas explicações e nós vereadores entendemos que precisa de uma discussão mais aprofundada e pedimos que ficasse para a próxima sessão a apreciação desse projeto pelo plenário, para que tenhamos tempo suficiente para que a gente vá dirimir nossas dúvidas e buscar as informações necessárias para que cada vereador tenha certeza do que vai votar, para não votar de forma insegura naquilo que está sendo apresentado”, disse Fábio Braga.


O vereador Claudemir Rezende, conhecido como Bilu (MDB), reforçou as palavras de Fábio Braga e se mostrou contrário à votação do projeto em caráter de urgência.

“A gestão pública municipal está com um projeto para a gente votar de doação de um terreno para o Fundo. Pois muito bem, a gente vota, mas que sesse projeto chegue à Câmara para ser estudado pelos parlamentares, e não da forma como está sendo cogitado, em regime de urgência”, afirmou Bilu.


Diante dos questionamentos feitos pela oposição, o projeto foi tirado de pauta para ser estudado mais detalhadamente pelos parlamentares. Na próxima semana haverá uma reunião com representantes do órgão e a votação foi marcada para acontecer no dia 17 de junho.

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