Professores em greve solicitam audiência com a governadora do Estado e relatam ameaças

22/04/2022 15h36

Da redação do FlorianoNews redacao@florianonews.com


Imagem: FlorianoNewsClique para ampliarLéa Almeida, presidente do SINTE Floriano.(Imagem:FlorianoNews)Léa Almeida, presidente do SINTE Floriano.

Os trabalhadores em educação da rede estadual de ensino do Piauí, permanecem em greve há 59 dias, mesmo após serem oficialmente notificados judicialmente para suspenderem a greve. A classe reivindica os reajustes salariais de 2019, 2020, 2021 e 2022. 

Nesta quarta-feira (22), houve mais uma assembleia em Teresina, onde foram discutidas as ações da classe. De acordo com a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Floriano (SINTE), Léa Almeida, já foi solicitado uma audiência com a governadora do estado, Regina Sousa.

"Já foi enviada uma solicitação para uma audiência com a governadora para discutirmos o assunto. Fomos ao Ministério Público porque já estamos há quatro anos sem reajuste, estamos numa situação lamentável", disse a servidora.

Ainda de acordo com a presidente, durante esse período, os educadores já receberam várias ameaças afim de suspenderem a greve.

"Já começou a haver ameaças do desconto do ponto se não pagarmos pelos dias parados, além da ilegalidade, que de acordo com a notificação judicial, há uma multa de dez mil reais por dia, mas tudo isso ainda não vai acontecer nos próximos dias. Infelizmente não fomos recebidos pelo governo como estão dizendo na mídia, pedimos uma audiência e não aconteceu, então a gente lamenta, mas não podemos ceder, pois estamos sem condições de vida, Então iremos continuar a greve, somos resistentes, corajosos e não vamos voltar enquanto não tivermos essa resolução", concluiu a presidente do SINTE-Floriano, Léa Almeida.

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