Major Leucijane detalha ação da PolÃcia Militar em caso que resultou em óbito na APAE de Floriano
15/09/2025 10h53
Imagem: FlorianoNews
3º BPM de Floriano

Na manhã desta segunda-feira (15), um crime abalou a cidade de Floriano. Um homem armado com uma faca invadiu a sede da APAE, no bairro Campo Velho, e matou uma funcionária da instituição. O caso mobilizou rapidamente a Polícia Militar, que conseguiu capturar o suspeito pouco depois do ocorrido.
Em entrevista ao Portal FlorianoNews, a Major Leucijane, subcomandante do 3º Batalhão de Polícia Militar, detalhou a operação policial.
“Fomos acionados para atender a ocorrência e, ao chegar ao local, já havia uma vítima em óbito, constatado pela equipe do SAMU. Nossas viaturas foram direcionadas para localizar o autor, e recebemos informações de que ele havia passado por uma creche no bairro São Borja. Em diligências, conseguimos interceptá-lo na Avenida Dirceu Arcoverde e efetuar a prisão, conduzindo-o imediatamente ao Distrito Policial”, explicou a Major.
De acordo com os relatos colhidos pela PM, o agressor procurava pela ex-companheira. “Ele chegou à APAE buscando informações sobre a ex-companheira e, ao ser informado de que ela não estava, desferiu golpes contra uma das funcionárias, que infelizmente não resistiu”, acrescentou.
A Major destacou que, após a prisão, o homem, identificado pelas iniciais A.R.F., foi colocado à disposição da Justiça ainda em flagrante. A Polícia Militar também acionou a Patrulha Maria da Penha para garantir a segurança da ex-companheira do suspeito.
“O agressor conduzia um veículo e estava de posse de uma arma branca. A PM isolou a área, deu suporte aos funcionários da instituição, prendeu o acusado e garantiu a integridade física da ex-companheira dele, repassando todas as informações para a Polícia Civil, responsável pela sequência da investigação”, afirmou.
Durante a entrevista, a subcomandante fez um alerta importante:
“É um crime que causa perplexidade na sociedade, mas conseguimos dar uma resposta imediata com a prisão do indivíduo. Reforçamos às mulheres que percebam os sinais de violência: busquem ajuda com familiares, amigos, ou diretamente com a Polícia Militar e a Polícia Civil. É fundamental procurar apoio para evitar que situações assim aconteçam.”
A Polícia Civil dará continuidade às investigações.
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