Em 2012, Falcão decidia jogo com Argentina atuando com paralisia facial

10/04/2020 10h13


Fonte Globo esporte

Imagem: ReproduçãoEspecial SporTV Futsal(Imagem:Reprodução)Especial SporTV Futsal
 O épico duelo entre brasileiros e argentinos, que valeu pelas quartas de final, será reexibido neste sábado, ao meio-dia, no SporTV, no segundo episódio do Especial SporTV Futsal. Personagem principal do confronto, Falcão falou sobre as lembranças que tem daquele dia.

O Brasil começou mal o clássico. O primeiro tempo foi dominado pela Argentina, que fez dois gols em menos de dois minutos. Aos 17, Rescia chutou cruzado, e Tiago não conseguiu fazer a defesa. Um minuto depois, Borruto iludiu a marcação de Ari e bateu rasteiro. A bola passou por entre as pernas do goleiro brasileiro.

Falcão, que estava com uma paralisia facial, assistiu ao primeiro tempo do banco de reservas. O camisa 12 começou a ter o problema de fundo nervoso na goleada por 16 a 0 sobre o Panamá pelas oitavas de final, dois dias antes.

Na ocasião, o melhor jogador de todos os tempos havia voltado de lesão muscular sofrida na primeira partida daquele Mundial, contra o Japão. Por conta do problema, Falcão sugeriu que o melhor era ser cortado, uma vez que acreditava que não se recuperaria a tempo de jogar a fase mata-mata.

Surpreendendo a todos, ele deu a volta por cima, voltando a atuar em poucos minutos da vitória sobre o Panamá - ele chegou a fazer o último gol da goleada brasileira. Só que saiu a dor na panturrilha esquerda e entrou o misterioso problema de fundo nervoso, agravado no dia da partida contra a Argentina.

A recomendação dos médicos da seleção era que Falcão não atuasse contra a Argentina. Insistente, o camisa 12 assinou um termo de responsabilidade para estar em quadra. A comissão técnica concordou e ele foi relacionado.