Cruzeiro abre mão de jovens para quitar salários há pelo menos um ano

06/06/2020 12h10


Fonte Globo esporte

Imagem: ReproduçãoA crise financeira do Cruzeiro não é novidade para ninguém(Imagem:Reprodução)
 A crise financeira do Cruzeiro não é novidade para ninguém. Os atrasos salariais, que acontecem desde a reta final da gestão de Gilvan de Pinho Tavares (em 2017), viraram rotina no ano passado. Neste ano, os compromissos começaram a ser pagos em dia, mas voltaram a atrasar desde o início da pandemia da Covid-19.

Diante dos constantes débitos com jogadores e comissão técnica, o clube tem, desde o ano passado, aberto mão de jovens ativos para conseguir manter ao menos parte dos vencimentos em dia. Muitos desses atletas acabaram negociados por valores abaixo do que o clube pretendia, caso do zagueiro Edu, vendido ao Athletico-PR por 500 mil euros (cerca de R$ 3 milhões).

O primeiro a deixar a Toca, para que a diretoria conseguisse pagar salários, foi Murilo, em junho do ano passado. Campeão da Copa do Brasil como titular em 2017, era considerado o reserva imediato de Dedé e Léo em 2019, mas acabou vendido ao Lokomotiv Moscou, da Rússia, por 2,3 milhões de euros (R$9,9 milhões, pela cotação da época). Ele partiu rumo à Europa aos 22 anos.

Um mês depois, mais uma venda de um garoto que saiu do Sub-20 do Cruzeiro: Raniel. Profissional desde 2017, não conseguiu se firmar como titular em momento algum com Mano, mas fez gols importantes na caminhada do bicampeonato da Copa do Brasil, em 2017 e 2018. Ele deixou BH aos 23 anos para defender o São Paulo, em uma negociação de R$ 13,7 milhões.


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Tópicos: jogadores, cruzeiro, crise