Corte de Maicon marca a primeira diferença de Dunga para Felipão.

08/09/2014 13h36


Fonte GloboEsporte.com

 O corte de Maicon marca a primeira crise da era Dunga/Gilmar na seleção - e mostra grande diferença para seus antecessores, Felipão/Parreira. O lateral direito chegou (muito) atrasado na concentração, após uma folga em Miami, onde o Brasil bateu a Colômbia por 1 a 0, no primeiro amistoso desde a Copa do Mundo.

Maicon, 33 anos, era o jogador mais velho do grupo, atuou os 90 minutos contra a Colômbia, era homem de confiança do treinador. Ao cortá-lo - e ao anunciar o corte para a imprensa - Dunga e Gilmar quiseram expor o jogador e mandar um recado aos demais: nenhum pecadilho será tolerado.

A situação guarda algumas semelhanças com uma história ocorrida em 22 abril de 2013. O time de Felipão se reuniu em Belo Horizonte para um amistoso contra o Chile. Um jogador chegou atrasado e "em condições lamentáveis", nas palavras de um ex-integrante da comissão técnica. Ronaldinho Gaúcho, que morava em... Belo Horizonte.

Felipão e Parreira ficaram furiosos. Mas Ronaldinho foi recebido, escalado como titular contra o Chile, com o número 10 às costas e a faixa de capitão no braço esquerdo. Jogou durante 45 minutos, foi substituído no intervalo e jamais voltou a frequentar uma lista de convocação. Felipão e Parreira jamais queimaram publicamente o craque - mas nunca deram a ele outra chance.