Análise: Atlético-MG deixa pontos a candidato ao Z-4 e volta a perder para "jogada cantada" do Vasco

21/08/2023 10h03


Fonte ge

O Atlético-MG pretende inaugurar o seu novo estádio no próximo domingo, diante do Santos, e esta segunda-feira será o "dia D" da decisão. A Arena MRV parece surgir como a potencial força que o time não tem. O Galo perde para o Vasco da Gama (1 a 0) outra vez no Brasileiro e segue estagnado na tabela, com um futebol pobre.

Ainda que o goleiro do Vasco, Léo Jardim, tenha feito boas defesas no segundo tempo, foi pouco para o que o Atlético pode apresentar, seja na qualidade dos jogadores e no investimento feito no futebol. O trabalho de Luiz Felipe Scolari tem números ruins, ainda que a responsabilidade jamais será só dele.

Suspenso, Scolari ficou no hotel e viu pela TV o Vasco abrir o placar aos quatro minutos, em uma pedra já cantada - e admitida pelo seu auxiliar Carlos Pracidelli. Lucas Piton fez três cruzamentos seguidos na esquerda do ataque, zona que o Galo tentou "bloquear" com a entrada de Edenilson na vaga de Pavón.

Os três cruzamentos foram para a área, com perigo. No último deles, o atacante argentino Pablo Vegetti (artilheiro do seu país) cabeceou sem pular, em cima de Jemerson. Everson defendeu bem, mas o rebote foi inevitável para Serginho marcar o gol da vitória.
Imagem: Pedro Souza/CAMLance de Vasco 1x0 Atlético-MG no Maracanã.(Imagem:Pedro Souza/CAM)Lance de Vasco 1x0 Atlético-MG no Maracanã.

A história da partida mudou. O Atlético tentou ir para o abafa. Modificou de tática dentro da partida, variando do 4-2-3-1 para o 4-4-2, com Igor Gomes aberto na esquerda, onde Paulinho também tentou atacar. O camisa 10 e Hulk conseguiram algumas tabelas, mas a linha de defesa do Vasco foi bem. A grande chance do empate esteve nos pés do artilheiro, que chutou muito em cima do goleiro.

Porém, foi o travessão de Everson que balançou duas vezes na partida. A primeira em cabeçada de Vergetti, na "pedra cantada" em cruzamento da esquerda, com Jemerson abatido na jogada, e Everson sendo antecipado. A segunda foi uma falta batida por Paulinho, do Vasco.

O Galo mexeu, tentou ocupar mais o campo de ataque, mas já poderia ter feito alterações antes. Inclusive, a própria entrada de Edenilson se mostrou falha, mesmo que o diagnóstico do perigo que o Vasco levaria tenha sido assertivo.

O Atlético precisa melhorar a organização do time, e a criação ofensiva é fraca. Só conseguiu fazer dois gols num jogo, recentemente, contra o São Paulo, em duas bolas paradas: uma paulada de rara felicidade de Hulk, em falta, e com Pavón cobrando pênalti.

A lógica demonstra que algumas peças precisarão passar por revisão na escalação de Luiz Felipe Scolari. Ele estará de volta à beira do gramado contra o Santos (outro time que briga contra o Z-4), em jogo que deve ser confirmado na Arena MRV, no próximo domingo. Se o time não empolga, que a nova casa possa cumprir esse papel imediato para que o fim da temporada de 2023 não seja tão melancólica igual ao ano passado.

 

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Tópicos: partida, vasco, atl?tico