PF-PI prende acusados de comprar voto a favor de Wilson

31/10/2010 12h20


Fonte 180graus

Um veículo da campanha do candidato a reeleição, governador Wilson Martins (PSB), foi apreendido por volta das 2h da madrugada deste domingo (31/10) por agentes da Polícia Federal e levado para investigação. Ele foi flagrado por homens da Polícia Militar em uma casa da rua Picos, no bairro Piçarra, zona Sul de Teresina.

Os nomes de quem conduzia o veículo não foram revelados, mas sabe-se que sete pessoas foram presas (cinco homens e duas mulheres). As informações ainda são desencontradas, pois a Polícia Federal só vai se posicionar em entrevista coletiva. Informações extra-oficiais dão conta de que este veículo foi apreendido perto de uma casa e foram encontrados vales-transportes, contas de água, de luz e de telefone, além de recibos, dinheiro e uma lista de nomes.

A suspeita é de compra de votos. No páto da Polícia Federal existem dois carros de campanha apreendidos: uma picape Mitsubishi L200 (placa LVT-4022) com adesivos de Wilson Martins e um carro sedã Fiat Siena (placa NIO 6437) com adesivos da candidata a pesidente Dilma Roussef (PT). Uma fonte que acompanhou todo o caso, explicou ao 180graus como tudo aconteceu. Policiais militares estavam perseguindo uma moto, que estava com atitudes suspeitas, em plena madrugada. Perceberam que o motoqueiro parou em frente a uma casa e fez uma ligação.

Veio este carro e os policiais fizeram o flagrantes, entrando na casa e fazendo uma revista. Foi aí que teriam encontrado os vales-transportes, as contas de água, de luz e de telefone, além de recibos, dinheiro e uma lista de nomes. A PM acionou a PF e o caso agora está sob investigação. A imprensa está no sede da Polícia Federal, mas ninguém informa o que realmente aconteceu. Advogados da coligação de Wilson Martins estão na sede da PF tentando retirar o veículo apreendido e defendendo o lado do governador. Advogados da coligação adversário, de Silvio Mendes, também foram a sede da PF e acompanham tudo de perto. O procurador eleitoral Marco Aurélio Adão também foi à sede da PF.