Último programa da série Liszt: do Poema ao Piano

28/11/2020 16h50


Fonte uol.com


A série que o programa Intérprete traz até você, “Liszt: do Poema ao Piano”, foca cinco dos principais Poemas Sinfônicos de Franz Liszt, ao lado de algumas das principais obras para piano e orquestra desse visionário da música do século XIX.

O poema sinfónico é uma obra de caráter musical baseada em um poema ou texto literário, e executado por uma orquestra. Nele o autor procura descrever sentimentos, despertar emoções advindas da obra em que ele se baseia.

Seu apogeu se deu no século XIX e seu declínio após o término da Primeira Guerra Mundial.

O poema sinfônico tem origem na Alemanha, e é com Franz Liszt que toma a forma que conhecemos.

Os 13 poemas sinfónicos de Liszt inspiraram poemas sinfónicos de Smetana, Dvo?ák, Strauss e outros compositores.

São composições muito ricas em profundidade psicológica. Liszt queria incorporar a capacidade da música programática para inspirar os ouvintes a imaginar cenas ou estados de espírito.

Ele também deixou prefácios escritos para nove dos 13 poemas sinfónicos.

No início de sua vida adulta Liszt centrou seus interesses principalmente na carreira como intérprete.

Em 1847, ele era famoso em toda Europa como virtuoso pianista.

Nesse mesmo ano, porém, ele deu seu último recital público e anunciou sua retirada do circuito de concertos, instalando-se em Weimar, para se concentrar no trabalho como compositor.

Liszt usou pela primeira vez o termo "poema sinfónico" em público num concerto em Weimar, em 1854 e foi nesse ano também que ele recebeu, de Paris, um instrumento especialmente concebido, chamado “piano-orgão”, que reproduzia os sons de todos os instrumentos de sopros, possibilitando a ele experimentar várias combinações instrumentais em suas obras para orquestra.

O programa de hoje, último da série, traz dois Poemas Sinfônicos de Liszt: Hamlet e Orpheus, ao lado da obra Evocação à Capela Sistina, na versão original para piano solo.


Tópicos: liszt, poemas, orquestra