O seguro morreu de velho, e o desconfiado ainda está vivo

17/08/2019 10h47


Fonte Marco Bueno

Imagem: DivulgaçãoClique para ampliarO seguro morreu de velho, e o desconfiado ainda está vivo.(Imagem:Divulgação)

O seguro morreu de velho, e o desconfiado ainda está vivo, afirma há muito tempo um sábio adágio.

Que coisa não? Mesmo as pessoas sabendo que a máxima acima contém uma “verdade verdadeira”, porque muitas delas, ainda, em plena era da informação insistem em não levar esse pensamento a sério?

Será que é porque se conselho fosse bom, não se dava, vendia, pergunto. Ou é porque a massa tem preguiça mental de apreender novos conhecimentos? Bom, não sei, estou apenas especulando.

Antes de prosseguir, sem prepotência alguma e de antemão peço desculpas ao meu caro leitor e “todo o resto”, mas acho que vocês deveriam prestar mais atenção nas situações invés de sair por aí acreditando indiscriminadamente em tudo que se pensa, ouve, vê – até mesmo porque nem sempre as coisas são de fato o que parece ou acredita ser.

Tenha muito cuidado com as pessoas que você se relaciona, por exemplo, família, amigos, parentes, colegas de trabalho/escola/faculdade, vizinhos, inquilinos, irmãos da igreja, entre outros.

Fique atento com as pessoas, sejam adolescentes/jovens/adultos/ que ficam sozinhas com suas crianças.

Seja cauteloso com os comportamentos que se tem, princialmente aqueles originados das crenças religiosas; fé.

Seja prudente. Não saia clicando em tudo quanto é link que chega em sua caixa de e-mail.

Pense dez mil vezes antes de fazer negócios, para que não aconteça com você o que sucede com muita gente por aí: cair nos espertos e lucrativos golpes do baú.

Não acredite em muitas orientações dadas por livros de autoajuda, isto porque muitos deles além de terem o intuito exclusivo de angariar dinheiro para autores e editoras, com seus conselhos inúteis pode te induzir e manter em erro, piorando a situação emocional/psicológica/mental/social que você se encontra.

Não se iluda com argumentos cheios de falácias e sofismas dadas por muitas pessoas que se autointitulam guias espirituais, mas que de espirituais não tem nada. Abra seu olho, muitos desses supostos lideres espirituais, no fundo, não passam de interesseiros mercadantes da fé.

Seja cauteloso ao andar nas ruas vazias e movimentadas, nos transportes públicos e nas filas de bancos enquanto você faz movimentação bancária. Pode haver um pilantra por perto.

Quando for votar escolha seu candidato com moderação e sabedoria: não lhe dê voto de confiança só porque ele está pedindo ou porque a maioria dos eleitores acha que ele é a melhor opção para a cidade, estado, nação.

Ao adquirir conhecimento não creia nas recomendações feitas…nas sugestões fornecidas em artigos e vídeos que circulam pela internet, sem que esta, antes, passe pelo crivo da sua razão, e que por certo deve ser pautado nas evidências reveladas pela realidade dos fatos.

Não seja insensato, não fique querendo ser amigo de todo mundo, pois pessoas mal-intencionadas podem querer tirar proveito da sua humilde ingenuidade.

Procure não ser maledicente, fofoqueiro, intrometido. Se não for problema de interesse coletivo, cuide da sua vida e incentive que as pessoas a sua volta façam o mesmo.

Eduque seus filhos de forma que eles não se tornem adultos neuróticos, ignorantes, sem percepção…sem visão multilateral. Gente que vê e acredita sem critérios. Sujeitos que não se ligam; que não sabem olhar, ouvir, se tocar.

Faço isso ou melhor. Até mesmo porque, na minha humilde opinião é legal viver e transmitir a cultura cética de que é bom confiar, mas sempre desconfiando.

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