"Mulher- Maravilha 1984": Gal Gadot e Patty Jenkins falam sobre o filme

11/12/2019 16h28


Fonte Revista Galileu

No painel de Mulher-Maravilha 1984 na Comic Con Experience (CCXP) 2019, organizado pela Warner Bros Pictures, a atriz Gal Gadot e a diretora Patty Jenkins levaram os fãs à loucura. Durante o painel ocorreu o lançamento do trailer do filme, que tem estreia marcada para o dia 4 de junho de 2020.

O longa será ambientado nos anos 1980, e continua a história apresentada em Mulher-Maravilha (2017), que tinha como pano de fundo a Primeira Guerra Mundial.

O público presente no Auditório Cinemark ganhou dois braceletes que ficaram dourados toda vez que todos gritavam “maravilha” ou “wonder” (o mesmo que “maravilha”, em inglês). Gadot, que interpreta Diana (a Mulher-Maravilha), entrou esbanjando simpatia, acompanhada de cosplayers de sua personagem.

Sobre o Maxwell Lord, a diretora o descreveu como o “rei dos infomerciais, alguém que vende sonhos ao público e faz tudo para ter sucesso”. Gadot elogiou o ator que interpreta Lord, dizendo que Pascal é muito "engraçado, talentoso e inteligente".

A Mulher-Leopardo foi construída com ajuda da tecnologia de computação CGI. Além disso, assim como nos quadrinhos de Gerry Conway, a Mulher-Leopardo será amiga da Mulher-Maravilha, mas logo mostrará a sua face de vilã.

Jenkins afirmou que Wiig foi a pessoa ideal para encarar esse desafio. “Sou grande admiradora da atriz excelente que ela é há muito tempo. Precisávamos de alguém que fosse de uma pessoa divertida e amiga até alguém completamente diferente. Sabíamos que a Kristen tiraria isso de letra”, ela declarou.

Ação realista

Durante o painel da CCXP, Gadot contou que Mulher-Maravilha 1984 foi o maior filme que ela fez em toda a sua carreira e que as cenas de ação prometem surpreender. “A escala é enorme e o filme é épico, fomos ao redor do mundo inteiro. Em vez de deixar o CGI fazer a maior parte, nós filmamos quase tudo, o que foi muito legal de ver e desafiante de fazer”, ela disse.

Em uma coletiva de imprensa realizada em São Paulo, Gadot contou sobre os quatro anos que passou servindo ao exército de Israel como instrutora física. A experiência, que fez parte da vida da atriz antes da fama, a ajudou durante as filmagens. “O que o exército mais me deu foi a disciplina e me fez entender que nem sempre se trata de você, mas de um time todo”, declarou.

Diana, como é chamada a heroína, manterá seu laço dourado e tiara para combater os vilões, sem nenhum outro equipamento de luta. E estará bem mais solitária. "Ela perdeu todos os seus amigos ao longo dos anos e está fazendo o que precisa fazer”, disse Gadot. “Ela está ajudando a humanidade e salvando o mundo, até que algo louco vai acontecer com ela."

A diretora Jenkins também contou que as batalhas do novo filme serão contra inimigos no mundo todo e haverá pouca computadorização e mais efeitos práticos, como fios e maquiagem. “Já que é ambientado em 1980, nos permitirmos ser exagerados e grandiosos como era na década. É uma experiência visual e as cenas de coreografias são reais", afirmou a cineasta.

O figurino do novo filme também foi renovado: a Mulher-Maravilha usará uma armadura dourada que conta até com capacete. Gadot disse que ao vestir o traje, se sentiu linda no espelho, mas admitiu que não o traje não era nada confortável.

A volta de Steve Trevor

Steve Trevor, interpretado por Chris Pine, sacrificou sua vida durante uma batalha no primeiro filme – mas o personagem que faz par romântico com a Mulher-Maravilha irá retornar.

Jenkins manteve mistério sobre o acontecimento, mas disse que a escolha não veio simplesmente para tê-lo de volta, e sim porque a presença de Trevor é essencial para o enredo do novo filme. “É muito bom ter o Steve de volta, mas ele é muito importante para a história e mal posso esperar para que vocês a assistam”, afirmou a diretora.

Poder feminino

Uma cena, que Gadot não descreveu para guardar segredo, a fez se emocionar e chorar ao lembrar de si mesmo mais nova. “De repente, me senti não mais uma atriz, mas a Gal que é apenas uma pequena garota de israel suburbana”, disse. “Fiquei impressionada, pois como mulher nunca havia vivido aquilo antes”.

Ao que tudo indica, a força feminina estará sempre presente no filme. Jenkins disse que manter esse legado é muito importante, mas que também a Mulher-Maravilha deve ser vista como alguém que luta pelo mundo todo, assim como o Super-Homem. “Ela é uma super heroína completa e não se resume apenas às mulheres. Eu amo fazê-la como uma personagem universal”, afirmou. “Tenho um filho de 11 anos e a geração dele já não pensa no fato da Mulher-Maravilha ser uma mulher, só pensa que ela émuito legal."

Confira as últimas notícias sobre Cultura: florianonews.com/cultura
Siga @florianonews e curta o FlorianoNews