Kiss faz espetáculo grandioso e Paul Stanley se encanta com inseto no palco em São Paulo

01/05/2022 12h53


Fonte G1

Imagem: ReproduçãoComo de costume, há os solos apoteóticos de Tommy Thayer (guitarra) e Eric Singer (bateria). E, claro, a voz, o baixo, a presença imponente e os cuspes de fogo e sangue de Gene Sim(Imagem:Reprodução)
 Dava para dizer que o show do Kiss na noite deste sábado (30) foi um espetáculo musical e visual grandioso, bem planejado e cronometrado, exatamente como todo mundo esperava. Até que um inseto pousou no microfone de Paul Stanley.

O vocalista e guitarrista ficou intrigado, pediu para todo mundo olhar, passou alguns segundos observando o inseto de perto, sorriu, acenou e até perguntou o nome do bicho, sem resposta.

De longe parecia um gafanhoto ou esperança. Na plateia ele ficou conhecido como grilo mesmo.

(Pelo menos foi um só, e não uma turma de insetos, como no show de Paul McCartney em Goiânia em 2013).

Foi um breve momento fora do script em um show que teve todos os truques que os fãs já conheciam, e mesmo assim vibraram ao presenciar: cuspe de fogo e sangue, voos no palco e por cima da plateia, luzes e fogos sem economia.

O Allianz Parque estava lotado - segundo a assessoria de imprensa, foram 45 mil pessoas. A Pista Premium tinha maioria de homens de meia idade e muitos casais. Ninguém ligou para o chuvisco que caiu no começo e no fim do show, que durou quase duas horas.

Em teoria, essa é a turnê de despedida do Kiss após quase cinquenta anos de carreira. Difícil acreditar, visto que eles já se despediram antes.

De todo jeito, o tom de adeus torna o show ainda mais legal, como quando imagens antigas da banda se misturam à filmagem do show em músicas como "Do you love me", "Cold gin" e "Shout It out loud".

O único milagre que a tecnologia não pode fazer, infelizmente, é rejuvenescer a garganta de Paul Stanley, aos 70 anos. O esforço para cantar é cada vez maior, a voz dá umas rateadas, mas não dá para culpar o cantor. Pelo contrário - ele tem energia de sobra.

Entre vários momentos emocionantes, o ponto alto é quando Paul voa sobre o público preso a uma corda e vai para um segundo palco no meio da plateia, puxando antes de sair o coro de "I was made for loving you".

Como de costume, há os solos apoteóticos de Tommy Thayer (guitarra) e Eric Singer (bateria). E, claro, a voz, o baixo, a presença imponente e os cuspes de fogo e sangue de Gene Simmons.

A banda já se apresentou em Porto Alegre e Curitiba e ainda vai a Ribeirão Preto no domingo (1). No meio do show, Paul Stanley lembrou que essa é a sétima vez deles São Paulo. O capricho na produção, o esforço da banda e o grilo ajudaram a fazer da repetição uma noite especial.


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Tópicos: banda, plateia, paul stanley