João Suplicy traz Cartola para o universo do blues em disco com fala de Leci Brandão e batuque

31/10/2021 12h57


Fonte G1

 
Imagem: ReproduçãoClique para ampliarEntre parceria com Mombaça em Quando a Bahia se mudou para lá e evocação da batida suave do samba à moda da bossa nova em Mulher, música arranjada pelo músico cubano Pepe Cisneros(Imagem:Reprodução)

Samblues – EP lançado por João Suplicy na sexta-feira, 29 de outubro, com seis músicas em repertório majoritariamente autoral – já entrega no título a intenção do cantor, compositor e músico paulistano ao gravar o álbum desmembrado em dois volumes.

No primeiro EP, a conexão entre samba e blues acontece de formas distintas. Na descritiva Lágrimas de um blues, tema de lavra própria, Suplicy alinha definições sobre os dois gêneros musicais em gravação introduzida por fala didática de Leci Brandão sobre a origem similar do blues nos Estados Unidos e do samba no Brasil.

Já o tema instrumental Sambluseando é assentado sobre batucada de samba que abre alas para as habilidades do percussionista Vitor da Candelária enquanto Suplicy dedilha acordes de blues-rock nas cordas de distorcido violão.

Entre parceria com Mombaça em Quando a Bahia se mudou para lá e evocação da batida suave do samba à moda da bossa nova em Mulher, música arranjada pelo músico cubano Pepe Cisneros (cujo preciso toque de piano adorna da faixa), Suplicy transporta standard do repertório do compositor Cartola (1908 – 1980) – o samba-canção As rosas não falam (1976) – para o universo do blues.

No caso da abordagem da música de Cartola, o blues é evocado pelo toque do violão de Suplicy, instrumento recorrente no EP Samblues – Volume I, aberto com a gravação da composição autoral O tambor.

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Tópicos: suplicy, samba, blues