Isabella Taviani põe "A máquina do tempo" em ação em show no Rio após dois anos de adiamentos

26/03/2022 12h48


Fonte G1

Imagem: DivulgaçãoIsabella Taviani(Imagem:Divulgação)Isabella Taviani

Ao lançar em 31 de janeiro de 2020 o oitavo álbum de carreira fonográfica iniciada em 2003, A máquina do tempo, Isabella Taviani já tinha programado a estreia da turnê homônima para 20 de março daquele ano na cidade de São Paulo (SP).

Na ocasião, nem a artista carioca nem ninguém poderia imaginar que uma pandemia ia emperrar o funcionamento dA máquina do tempo em cena e de todo o universo pop. Por isso mesmo, foi sintomático que Taviani mencionasse várias vezes o afastamento dos palcos – e a emoção de estar de volta à cena – na estreia carioca do show A máquina do tempo no Teatro Multiplan, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), na noite de ontem, 25 de março.

Após dois anos de sucessivos adiamentos, o show estreou em São Paulo (SP) em 18 de março e, após uma semana, aportou na cidade natal dessa cantora, compositora e instrumentista habituada a arder na fogueira das paixões de canções ansiosas como Rivotril (2020).

Música do álbum A máquina do tempo, Rivotril foi o ponto de partida de roteiro que somente se desviou do trilho autoral quando Taviani se uniu à cantora Myllena – parceira na vida e na música – para realçar a luz interiorana de Lua bonita (Zé do Norte e Zé Martins, 1953) em link com Luar de prata (Isabella Taviani e Myllena, 2020), música sobressalente na safra autoral do show A máquina do tempo.

A intervenção afetuosa de Mylenna representou pico de sedução em show em que Taviani, sem se desviar do repertório recente do disco de 2020, deu voz aos sucessos autorais sempre esperados pelo séquito que acompanha a artista desde 2003.

De qualquer maneira (2003), Digitais (2003), Último grão (2005), Diga sim para mim (2007), Luxúria (2007) – no bis – e A canção que faltava (2012) são músicas que ajudaram Taviani a pavimentar carreira que completará 20 anos de disco em 2023, mas que, a rigor, já totaliza três décadas se levado em conta que, a rigor, a cantora entrou em cena em 1992 com apresentações em bares cariocas.

Todas essas músicas figuram no roteiro do show para impulsionar A máquina do tempo na cena dividida pela artista com os músicos Marco Brito (direção musical e teclados), Fred Ferreira (guitarra) e Thiago Feghali (bateria).

Alternando números feitos em tempos de delicadeza – como o canto da balada Arranha-céu (2020) – e momentos de intensidade passional, mote da magoada canção Estrategista (2012), Isabella Taviani pôs A máquina do tempo em ação em show com a engrenagem típica da artista e com cenário e figurino alusivo à arte do álbum lançado há dois anos antes de o mundo parar.


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