Duda Beat desossa a sofrência em single com a voz e o violão de Zé Ibarra

26/02/2021 18h44


Fonte G1

Imagem: ReproduçãoClique para ampliarEm texto postado em rede social, Zé Ibarra narra a gênese da versão acústica de Bédi beat, gravada no estúdio carioca Frigideira, no fim de 2020, e mixada e masterizada por Gui Mar(Imagem:Reprodução)
  Embora já tenha aprontado o segundo álbum, Duda Beat ainda explora o potencial do repertório do disco anterior Sinto muito (2018), álbum lançado há quase três anos que deu projeção nacional à cantora e compositora recifense ao reprocessar a sofrência do brega de Pernambuco com batidas eletrônicas.

Segunda das 11 músicas na disposição do cancioneiro autoral da artista no álbum Sinto muito, Bédi beat reaparece nesta sexta-feira, 26 de fevereiro, em versão desossada editada em single que junta a artista com a voz e o violão do cantor, compositor e músico carioca Zé Ibarra – um dos intérpretes mais tocantes da nova geração.

Foi-se o beat e ficou a melancolia da composição assinada por Duda Beat com os produtores Lux Ferreira e Tomás Troia.

Em texto postado em rede social, Zé Ibarra narra a gênese da versão acústica de Bédi beat, gravada no estúdio carioca Frigideira, no fim de 2020, e mixada e masterizada por Gui Marques.

Com a palavra, Zé Ibarra: “Desde a primeira vez que ouvi Bédi beat, me apaixonei pela canção. Achei ela de cara muito bonita, muito sincera e principalmente muito triste. Era estranho porque, quando eu ia ao show da Duda, eu cantava ela com um sorriso estampado na cara e com o corpo dançante, mas, quando voltava pra casa e pegava o violão para tocar, nascia daquela mesma canção um sentimento todo outro. O sentimento da primeira vez que a ouvi. Na época, eu nem era tão amigo da Duda e resolvi mandar um áudio de whatsapp para o Tomás cantando, totalmente improvisado e despretensioso. Recebi como resposta uma gritaria do outro lado. Era a banda toda da Dudinha no estúdio. Eles tinham curtido a onda. Desde então, eu e Duda vínhamos pensando em como colocar essa face da música no mundo e, no fim do ano passado, ela veio com a ideia de fechar o ciclo do maravilhoso Sinto muito com uma gravação nossa, na onda daquele áudio. Fico muito, mas muito feliz, de lançar Bédi beat com essa minha amiga e poder fazer parte, mesmo como um apêndice, do ciclo desse disco que tanto me moveu e ainda me move nessa vida”.

Em texto publicado nas redes sociais da cantora, Duda Beat lembrou que, antes de ganharem beats no estúdio, as canções nascem no violão.

“Há um tempão recebi um áudio do Zé Ibarra que me emocionou muito. Ele cantava a Bédi beat no violão, sem saber que aquela canção alegre tinha nascido exatamente daquele jeitinho, suave e triste. Não sei se vocês sabem, mas todas as minhas canções, antes de irem pro mundo, surgem nessa camada bem profunda e melancólica do meu sentimento. Eu não poderia, nesse capítulo final do Sinto muito, deixar passar a leitura tão linda e sensível do Zé sem dividir com vocês. Gravamos assim, deixando o sentimento fluir, sem combinar muito a forma”, relata Duda Beat.


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Tópicos: sentimento, beat, ibarra