Claudette Soares volta a Caetano Veloso, Chico Buarque e Gilberto Gil 54 anos

28/06/2022 11h04


Fonte G1

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Claudette Soares volta a Caetano Veloso, Chico Buarque e Gilberto Gil 54 anos depois de álbum de 196(Imagem:Reprodução)
Com capa que expõe foto histórica do acervo pessoal de Claudette Soares, tirada nos bastidores da TV Record, o EP Gil, Chico e Velloso por Claudette Soares – Alguns anos depois carrega 54 anos de história quando chegar ao mercado fonográfico na sexta-feira, 1º de julho, pois remete no título e no repertório a um importante álbum lançado pela cantora carioca em 1968.

Quando editou o álbum Gil-Chico-Veloso por Claudete Soares pela gravadora Philips, naquele efervescente ano de 1968, Claudette Soares tinha tirado um um “t” do nome artístico e já se dissociara do baião, gênero musical com a qual ganhara projeção na década de 1950 com o aval de Luiz Gonzaga (1912 – 1989).

Naquela época de efervescência musical, Claudette já era cantora associada à bossa nova, começa a transitar pela MPB e tinha prestígio suficiente para bancar na Philips a ideia de um disco com músicas de Caetano Veloso, Chico Buarque e Gilberto Gil, então jovens compositores que haviam sido projetados recentemente na era dos festivais.

Quinto álbum da discografia da cantora, Gil-Chico-Veloso por Claudete Soares teve produção musical orquestrada por Manoel Barenbein, com arranjos divididos entre Rogério Duprat (1932 – 2006), Julio Medaglia e César Camargo Mariano.


Desta vez, é Ayrton Montarroyos quem capitaneou a produção musical do disco gravado por Claudette com Arquétipo Rafa (bateria e spds), Arthur Dossa (baixo), Felipe S (guitarra), Vitor Araújo (teclados) e Yuri Queiroga (samplers e synths).

Com arranjos coletivos, criados por esses músicos da cena contemporânea do Recife (PE), Claudette dá voz a músicas mais recentes do trio de compositores, lançadas no século XXI, casos de A bossa nova é foda (Caetano Veloso, 2012), As caravanas (Chico Buarque, 2017) e Máquina de ritmo (Gilberto Gil, 2004).

Detalhe: se a capa do álbum de 2018 tirou um “t” do nome de Claudette, o EP de 2022 adiciona um segundo “l” ao sobrenome Velloso, tal como consta na certidão de nascimento da maioria dos integrantes da família de Caetano.

O EP Gil, Chico e Velloso por Claudette Soares – Alguns anos depois sai pela gravadora Kuarup.


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Tópicos: veloso, musical, claudette