Bala Desejo e Gilsons: a MPB que se renova com frescor pop e referências dos anos 70 e da Bahia

30/03/2022 10h55


Fonte G1

Imagem: ReproduçãoAlém de contemporâneos da cena carioca, os sete jovens músicos são de famílias musicais, amigos de longa data e parceiros de composição.  Ainda entre as coincidências, as duas band(Imagem:Reprodução)
 "Se assim for nos designado essa posição privilegiada de dar prosseguimento a alguma coisa [na MPB], então que seja reverenciando e fazendo coisas novas dentro do que foi".

É assim que Zé Ibarra fala sobre a influência clara dos álbuns orquestrados dos anos 70, de Rita Lee e dos Novos Baianos em "Sim Sim Sim", álbum de estreia do Bala Desejo.

O cantor e compositor carioca de 25 anos começou a banda com os amigos Dora Morelembaum, Julia Mestre e Lucas Nunes há cerca de dois meses com o lançamento do disco, que chama atenção daqueles que gostam de música brasileira.

Menos de uma semana depois, no dia 2 de fevereiro, o trio Gilsons, formado por Francisco Gil, João Gil e José Gil lançava o primeiro álbum "Pra Gente Acordar", no qual mostram como a música baiana está presente no som autoral que defendem.

"O nosso som é assim, bebe de várias fontes, mas ele está dizendo ali sobre a nossa musicalidade, a nossa história, os nossos laços", diz Francisco Gil, filho de Preta e neto de Gilberto Gil.

Os bons álbuns de estreia mostram como as duas bandas conseguem olhar para o passado e produzir música jovem, pop e autoral dentro da MPB de 2022.

Além de contemporâneos da cena carioca, os sete jovens músicos são de famílias musicais, amigos de longa data e parceiros de composição.

Ainda entre as coincidências, as duas bandas surgiram em momentos diferentes, só que com um objetivo pontual: fazer um show apenas. Mas os projetos foram ganhando corpo e viraram o principal foco deles em 2022.


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Tópicos: cena, pop, autoral