Arícia Mess vai de Dorival Caymmi a Chico César na rota globalizada do álbum Versos do mundo

07/05/2021 18h17


Fonte G1

 
Imagem: ReproduçãoClique para ampliarEm dezembro de 2016, Arícia Mess apresentou música inédita de lavra própria, Sem medo do mar, cuja gravação embutia, na voz de Waly Salomão (1943 ? 2003), sample do poema A vida é(Imagem:Reprodução)
Em dezembro de 2016, Arícia Mess apresentou música inédita de lavra própria, Sem medo do mar, cuja gravação embutia, na voz de Waly Salomão (1943 – 2003), sample do poema A vida é sonho, inspirado na homônima peça teatral do dramaturgo e poeta espanhol Pedro Calderón de la Barca (1600 – 1681).

Começou ali, há cinco anos, o percurso intercontinental do terceiro álbum dessa cantora e compositora fluminense, Versos do mundo, cujo repertório abarca o registro de Sem medo do mar.

Lançado em 30 de abril deste ano de 2021, em edição internacional da gravadora Koro Koro Music, o álbum Versos do mundo foi formatado em rota globalizada entre as cidades de São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Lisboa (Portugal) e Londres (Inglaterra), traçando o mapa da vivência pessoal e musical da artista nos últimos anos.

Precedido em janeiro por single com a abordagem da sombria canção praieira Noite de temporal (Dorival Caymmi, 1940), cuja tempestade foi armada em Lisboa com violão e programações de Gabriel Muzak, o álbum Versos do mundo contabiliza nove músicas.

O disco abre com o samba Batuque é reza forte – composto e gravado em Londres com a paraense Dona Onete em registro feito com a percussão de Pupillo Oliveira e já previamente editado na coletânea Brazil – Samba, bossa e beyond (2020) – e fecha com a composição-título Versos do mundo (Arícia Mess e Ricardo Dias Gomes sobre poema de Marco Pereira Cremasco), formatada em Lisboa.

No meio do percurso, Arícia Mess dispara A fome e o canibalismo, arretada parceria politica com Chico César – gravada com os músicos André Lima (teclados), João Deogracias (guitarra e synth bass) e Loco Sosa (bateria) – e segue a pista do DJ Lucio K, parceiro de Meu bem bem, além de firmar parceria com Carlos Pontual, em Há quem chame, a partir de poema de Natalia Barros.

Composições de autoria dessa artista que está em cena desde os anos 1990, Lovely (cuja letra contrapõe versos em inglês e português de sentidos opostos) e Eu pagã completam o repertório de disco em que, partindo do Brasil nativo, Arícia Mess ecoa a música do mundo em álbum feito sem fronteiras.


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Tópicos: mundo, lisboa, versos