Aos 89 anos, Elza Soares fez show marcante no Rock in Rio, com mensagens de combate ao racismo

21/01/2022 10h06


Fonte G1

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A apresentação começou com ?Libertação?, ?Menino/Brasis? e uma versão de ?Comportamento geral?, de Gonzaguinha, carregada de ritmos eletrônicos.  ?A Carne? trouxe a primeira partic(Imagem:Reprodução)
Em sua última participação no Rock in Rio, em 2019, Elza Soares, que morreu nesta quinta-feira (20) aos 91 anos, fez um show marcante. A apresentação misturou ritmos como samba, rock, reggae e música eletrônica, além de passar fortes mensagens sobre temas como o racismo e violência contra as mulheres.

O show manteve as características das apresentações de Elza desde o lançamento do álbum “A mulher do fim do mundo”, lançado em 2015. Elza fez sua estreia no Rock in Rio em 2017 e voltou a se apresentar em 2019, então aos 89 anos.

"Mulheres, gemer só de prazer. A realidade agora é outra. Chega de sofrer calada. Ligue 180", disse a cantora durante o show de 2019.
Ela se apresentou no Palco Sunset no dia 29 de setembro, em show que contou com a participação de artistas mais jovens como Jéssica Ellen e Kell Smith.

A apresentação começou com “Libertação”, “Menino/Brasis” e uma versão de “Comportamento geral”, de Gonzaguinha, carregada de ritmos eletrônicos.

“A Carne” trouxe a primeira participação especial do show - a canção foi defendida por Elza em parceria com Jéssica Ellen. Logo em seguida, foi a vez de Mike cantar em “Não tá mais de graça”.

Já com o público nas mãos, Elza - que durante todo o tempo permanece sentada em um praticável na parte central e posterior do palco - inicia o hino feminista “Maria da Vila Matilde” acompanhada por Kell Smith - neste momento, Elza conclamou o público a denunciar a violência contra as mulheres no Brasil. Durante a apresentação, o público fez protestos contra o presidente Jair Bolsonaro.

Clássico do repertório da cantora, “Se acaso você chegasse” foi apresentada em companhia de Assucena Assucena e Raquel Virgínia, da banda As Bahias e A Cozinha Mineira.

A parte final da apresentação trouxe uma carga política bem mais intensa. Seguiram-se “A mulher do fim do mundo”, “Pequena memória de um país sem memória”, “País dos sonhos” e “Blá-blá-blá”, com participação do rapper Edgar.

O fim chegou com “Volta por cima”, clássico de Paulo Vanzolini tornado famoso por Beth Carvalho, foi cantado por Elza e todos os convidados.


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Tópicos: mulheres, elza, show