17 livros para ler (ou dar de presente) em dezembro

11/12/2019 17h32


Fonte Revista Galileu

Para quem curte aproveitar os feriados de fim de ano com uma boa leitura, ou para quem não comprou o presente de Natal daquele leitor afiado, a GALILEU separou os lançamentos mais bacanas de dezembro. Confira:

E eu não sou uma mulher?, de Bell Hooks (Rosa dos tempos, R$ 39,90, 320 páginas)
Bell Hooks discute a importância do feminismo negro, abordando o racismo que existiu (e ainda existe) dentro dos movimentos de libertação da mulher. O texto é escrito a partir do discurso de Sojourner Truth, ex-escrava que se libertou em 1827 e foi oradora da Convenção das mulheres, em 1851.

Metrópolis, de Thea von Harbou (Aleph, R$ 99,90, 416 páginas)

Este clássico da ficção científica narra a história de uma cidade em que os moradores são divididos geograficamente de acordo com sua classe social. Mas essa estrutura será abalada quando o filho de um político rico do “andar de cima” se apaixona por uma trabalhadora do “andar de baixo”.

Além de belíssimas ilustrações, essa edição conta com textos de Marina Person, Franz Rottensteiner e Anthony Burgess. Uma boa pedida para quem está afim de ler uma versão distópica de Romeu e Julieta.

O Vale de Israel, de Edouard Cukierman, Daniel Rouach e Regina Negri Pagani (Best Business, R$ 49,90, 326 páginas)

Nesta obra, especialistas da área tecnológica estuda como Israel se tornou a “Nação Startup” e se mantém entre as lideranças do desenvolvimento mundial. Além de investigarem a história israelense, os autores apresentam a cultura e o modo de pensar da sociedade — e como isso influenciou seus negócios.

Alibaba, de Duncan Clark (Best business, preço sob consulta, 384 páginas)

Para quem curte tecnologia, Alibaba é uma leitura essencial e esclarecedora sobre a empresa chinesa de mesmo nome. Além de descobrir sobre o passado e o futuro do empreendimento, o leitor terá um insight sobre a mente de seu fundador, Jack Ma, considerado uma combinação de Bill Gates, Steve Jobs e Mark Zuckerberg.

O irlandês, de Charles Brandt (Seoman, R$ 48, 312 páginas)

Neste livro que inspirou o filme homônimo da Netflix estrelado por Al Pacino, Charles Brandt conta a história de Frank Sheeran, um matador de aluguel que trabalhou durante cinco anos para a máfia, nos Estados Unidos. O Irlandês foi escrito baseado em uma série de entrevistas concedidas pelo assassino e é um insight para compreender não apenas a mente dos criminosos, mas também sobre a realidade da máfia nos EUA.

Memórias, sonhos, reflexões, de Carl G. Jung (Nova Fronteira, R$ 79,90, 432 páginas)

Para os fãs de psiquiatria, essa obra de Carl G. Jung é essencial. Além de memórias do próprio autor, o livro traz pensamentos e reflexões em torno da mente humana e como ela funciona.

A fome vermelha, de Anne Applebaum (Record, R$ 97,90, 780 páginas)

A região da Ucrânia foi a mais afetada quando Stalin lançou uma política de coletivização da agricultura que expulsou milhares de pessoas de suas terras. Este livro traz a história desse povo, em uma tentativa de esclarecer o passado para permitir que o leitor compreenda o presente.

A quietude é a chave, de Ryan Holiday (Intrínseca, R$ 39,90, 288 páginas)

Se baseando em pensadores como Confúcio a Sêneca, Marco Aurélio a Thich Nhat Hanh, John Stuart Mill e Nietzsche, o autor de explica como a maior parte das pessoas bem sucedidas têm algo em comum: a habilidade de ficarem quietas. A ideia é explicar ao leitor como ter momentos de ócio é essencial para que qualquer um consiga desenvolver melhor suas ideias e alcançar seus objetivos.

Descender: Estrelas de lata, de Jeff Lemire e Dustin Nguyen (Intrínseca, R$49,90, 144 páginas)

Robôs gigantes estão tomando conta da galáxia e destruindo planetas com um objetivo: implantar a aversão à tecnologia nos sobreviventes desse ataque. No primeiro livro da saga Descender, esses dois astros dos quadrinhos se juntam para contar uma história que deixará os fãs de ficção científica desesperados para saber o que acontece nos próximos capítulos.

Coração das trevas, de Joseph Conrad (Antofágica, R$ 59,90, 288 páginas)

Neste clássico da literatura mundial, o inglês Carlos Marlow conta para a tripulação de um navio sobre a vez em que teve de ajudar Kurtz, um comerciante que aparentemente ficou louco. Sua missão era levar o homem de volta para casa, e para isso ele precisou encarar vários desafios em meio ao Congo da década do fim do século 19.


A obra inspirou diversas adaptações, dentre elas o filme Apocalypse now (1979). Essa nova edição conta com ilustrações do artista plástico Cláudio Dantas e textos de apoio de Ana Maria Bahiana e Christian Dunker, que darão ao leitor uma nova perspectiva da obra.

Dois papas, de Anthony McCarten (BestSeller, R$ 39,90, 252 páginas)

Ninguém imaginava que o Papa Bento XVI fosse renunciar em meados de 2013 — principalmente porque algo do tipo não acontecia há mais de 700 anos. Não muito tempo depois, o Vaticano o substituiu por Francisco, um tanto mais liberal que o líder anterior da Igreja.

Essa obra inspirou o filme homônimo da Netflix, dirigido por Fernando Meirelles, e relata os momentos de tensão que envolveram o fim do papado de Bento e a eleição de Francisco, que chefia o Vaticano até hoje.

O caso Eduard Einstein, de Laurent Seksik (Bertrand Brasil, R$ 42,90, 252 páginas)

Pouca gente sabe, mas o gênio da física Albert Einstein teve um filho esquizofrênico — e praticamente o renegou. Quando Eduard teve seu primeiro “surto”, o pai já era conhecido no mundo todo por desenvolver a Teoria da Relatividade Geral.

Quando tinha apenas 20 anos o rapaz foi internado em uma clínica para “loucos” e teve de desistir de seu sonho de estudar psiquiatria. Ele pôde contar com a ajuda de pouquíssimas pessoas durante a vida — e seu pai não foi uma delas. Durante todo o período em que permaneceu internado, Einstein visitou o filho apenas uma vez.

O caso Eduard Einstein traz um novo ângulo sobre a personalidade mais aclamada da física, além de evidenciar os preconceitos que pessoas com problemas de saúde mental tiveram (e ainda tem) de enfrentar.

Entre Cabul e a dança das borboletas, de Karina Manasseh (Edite, R$ 39,90, 260 páginas)


É o começo do século 21 e o mundo presencia guerras mortais. A missão da diplomata Maria é conciliar as relações entre Washington e Cabul, mas isso se tornará ainda mais complicado quando ela conhece o compatriota João, que é casado e tem duas filhas. Os dois se apaixonam e tentam viver esse amor quando possível — e quando Maria volta ocasionalmente para o Brasil.

Imune, de Matt Richtel (Harper Collins, R$ 59,90, 400 páginas)

Esta obra vencedora do Prêmio Pulitzer explica como funciona nosso sistema imunológico de forma acessível e até divertida. Para isso, Matt Richtel relata histórias de pacientes com os mais diferentes diagnósticos, explicando como nosso corpo combate as doenças em cada um desses casos.

Além disso, o livro traz pistas sobre o que esperar do futuro da medicina, apresentando uma perspectiva histórica do sanitarismo. Uma boa leitura para quem curte ciência, jornalismo e histórias bem contadas.

Café da manhã dos campeões, de Kurt Vonnegut (Intrínseca, R$ 59,90, 400 páginas)

Um autor de ficção científica (que para muitos é um alter ego do próprio Vonnegut) se depara com um vendedor de carros que está levando as histórias que lê ao pé da letra — e isso não necessariamente é bom (ou ruim). O resultado é um livro hilário que faz uma sátira da sociedade norte-americana de forma genial e até reflexiva.

Iludidos pelo acaso, de Nassim Nicholas Taleb (Companhia das letras, R$ 59,90, 312 páginas)

Fomos criados para acreditar que o acaso não tem parcela em nosso sucesso: o que obtemos é resultado direto de nosso esforço. Mas nesse livro Nassim Nicholas Taleb busca mostrar ao leitor exatamente o contrário, ou seja, existe uma parcela do sucesso que é regida sim pelas circunstâncias e pelo poder do acaso.

O livro é leitura obrigatória para quem quer se inteirar sobre as armadilhas que nossa mente e a sociedade criam para nos culpar sobre algumas coisas que não podemos controlar. Foi eleito um dos melhores livros de negócios de todos os tempos pelo Financial Times.

O grande livro de ciências do Manual do Mundo, de Cláudio Biasi (Sextante, R$ 59,90, 528 páginas)

Este livro é uma mão na roda para os fãs de ciência — ou para quem precisa daquela ajudinha na escola. Baseada nos vídeos do canal do youtube Manual do Mundo, comandado por Mari Fulfaro e Iberê Thenório, a obra é praticamente um almanaque introdutório para quem curte física, química e biologia, mas não consegue entender direito os temas complexos que envolvem esse universo.

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