Prestes a completar 35 anos, Carla Diaz avalia carreira começada aos 2: "É um ato de persistência"
06/09/2025 09h31Fonte Revista Quem
Imagem: Reprodução/Globo/Instagram
Carla Diaz em "O Clone", "A Força do Querer" e atualmente.

Carla Diaz completa 35 anos de idade em novembro com uma carreira iniciada há 33, quando, aos 2, iniciou em comerciais na televisão e, depois, deslanchou como atriz mirim. A versão da publicidade, inclusive, está mais retomada do que nunca com a era das propagandas nas redes sociais para mais de 9 milhões de seguidores.
"Minha fase está maravilhosa. É muita publicidade, principalmente nas redes. É um momento muito bacana da Carla como garota propaganda de marcas e também como atriz, que é o que eu amo fazer", declara em entrevista exclusiva.
Imagem: Clayton Felizardo/ Brazilnews
Carla Diaz

Da primeira versão de Éramos Seis (1994), no SBT, à Espelho da Vida (2019), da TV Globo, foram diversos títulos televisivos, filmes, séries e peças de teatro com destaques para Chiquititas, O Clone, A Força do Querer e o true crime A Menina Que Matou os Pais. Crescer em frente aos holofotes, segundo ela, é resultado de persistência.
"É um pouco difícil, desafios. Estar celebrando 35 anos de idade em novembro. Nos tempos que a gente vive, acho que, para qualquer profissão, é um ato de resistência, mas principalmente para quem faz arte no nosso país. É o que amo fazer. Tive o privilégio de descobrir ainda criança esse universo que, para mim, sempre foi mágico, desafiador, e é o que me faz feliz", reflete.
"Poder trabalhar com o que amo é um privilégio e é muito incrível. É um ato de resistência todos os dias, com certeza, porque a gente nunca sabe qual vai ser o próximo desafio", completa.
Imagem: Reprodução/Instagram
Carla Diaz

Para Carla, ter sido uma criança imersa no universo profissional desde tão cedo foi um processo de amadurecimento interno para além do trabalho. "Ao longo da minha carreira, vivenciei e presenciei muitos casos, muitas situações com diversas pessoas e comigo também. Mas acho que tudo isso foi me amadurecendo para o que eu sou hoje, não só como atriz, mas como mulher também. Tudo o que vivenciei dentro da minha carreira constrói e construiu a Carla que sou hoje", pondera.
Seguir firme em evidência, reforça Carla, é um processo constante. "Acho que ter começado cedo me deu essa base mesmo, minha família estando junto comigo. Mas, muitos momentos, era eu ali. Principalmente, depois dos 18, é, você ali encarando todas as questões e todos os medos. É um ato de persistência e estamos aqui", afirma.
Ela reflete como trabalhar com personagens é também sobre desprendimento visual. Sua gravação mais recente foi o protagonismo do longa A Arte do Roubo, novo filme da Star +, com Reynaldo Gianecchini e Débora Nascimento. "O público tem falado sobre mim. Nesse último trabalho, cortei o cabelo curto e pintei de muito escuro. Sou o tipo de atriz que sou de verdade desprendida disso, de alguma vaidade minha. Pelo contrário, sou uma atriz que me entrego totalmente às minhas personagens, de corpo e alma, literalmente", declara.
"Meu corpo é meu instrumento de trabalho. Não posso estar igual em todas as personagens, não faria sentido para mim, pelo menos. É o que acredito e adoro poder mudar. É sempre um outro desafio a gente poder se enxergar num outro visual que, talvez, nem imaginasse que poderia fazer. Acho que é uma parte gostosa do meu trabalho, poder estar mudando o tempo todo", acrescenta.
Imagem: Reprodução/Instagram
Carla Diaz nos bastidores de "A Arte do Roubo"

O filme de ação previsto para o ano que vem é descrito por Carla como completamente diferente de tudo que já fez. Ela precisou fazer aulas de circo e de luta para entrar na personagem Lia, uma artista de circo manipulada para participar de um plano de roubo. A jovem é presa e planeja uma vingança com um novo esquema de roubo contra seu antagonista, cinco anos depois, após sair da cadeira.
"É muito bacana quando a gente tem a oportunidade de poder vivenciar novas histórias, personagens e que nos desafiem de uma maneira atraente. Acaba sendo gostosa, tanto para a gente que faz como para o público também", comenta.
As gravações foram em Curitiba, capital do Paraná, onde a atriz viveu por um tempo. "Foi uma nova experiência de gravar em outro lugar, morei em Curitiba durante uns três meses. A preparação foi feita lá com o próprio diretor, o Marco Jorge", relata ela sobre quem dirigiu o sucesso nacional Estômago (2007). "Imagina, para mim, uma atriz que, ainda jovem, pode ter oportunidade de trabalhar com grandes nomes. É um presente com certeza poder aprender também com pessoas incríveis do meio".
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