Nora de Marília Gabriela, Dani Valente fala da conversão religiosa e da morte do ex

16/09/2025 15h52


Fonte O Globo

Imagem: Reprodução/InstagramDani Valente(Imagem:Reprodução/Instagram)Dani Valente

Afastada da TV e morando nos Estados Unidos, a atriz Dani Valente tem se dedicado à escrita. Atualmente, prepara uma nova edição do livro "A pessoa mais feliz do mundo", de 2024, e trabalha em outro projeto, uma ficção cristã. Além disso, escreve roteiros para cinema e teatro e será uma das juradas do Festival de Cinema de Orlando, em outubro.

A rotina profissional atribulada exige uma atenção especial, já que Dani foi diagnosticada com fibromialgia em 2016. Desde então, convive com dores crônicas e fadiga.

— Eu fico exausta e com a mente sobrecarregada, posso ter uma crise. A roupa me machuca, a alça do sutiã queima, o elástico da calcinha incomoda. Aí eu preciso dar uma sumida, ficar deitada, entrar em uma banheira quente — explica.

Ela diz que, por conta da doença, acabou se aproximando da religião evangélica e se converteu há pouco mais de um ano. Tudo começou em 2022, após se mudar com o marido, Christiano Cochrane, e a filha, Valentina, de Los Angeles para Orlando. No novo endereço, conheceu frequentadoras da igreja Vida Church:

— Quando cheguei, a dor era tanta que eu usava bengala. Algumas amigas me chamaram para o grupo e começaram a orar por mim. O Christiano estava viajando na época, e elas vinham aqui, cuidavam de mim, ajudavam com as atividades da Valentina. Comecei a orar e tive um encontro muito bonito com Jesus. Por coincidência, fui fazer constelação familiar e recebi uma mensagem de que Jesus cuidaria de mim e que eu deveria focar na palavra "vida". Na hora, não atentei para a coincidência com o nome da igreja, mas as peças foram se encaixando e fui sentindo cada vez mais a presença Dele.

Segundo ela, a religião não mudou a forma como se relaciona com as pessoas, sobretudo as do meio artístico:

— Sempre vem o preconceito, tipo: "Ah, agora você é evangélica". Mas eu não tento converter ninguém, não é nada ligado à política. O meu objetivo é muito elevado: ser discípula de Jesus e colocar em prática o que Ele ensinou: amar, não julgar, não ter preconceitos. Continuo amiga de todo mundo. É sobre amar o outro do jeito que ele é.

Bem estabelecida nos Estados Unidos, ela afirma que, por enquanto, a família não tem planos de voltar ao Brasil. A sogra, Marília Gabriela, costuma visitar sempre que pode. Dani fala da relação com a jornalista e atriz, que anunciou a aposentadoria este ano, mas segue em cartaz com a peça "A última entrevista de Marília Gabriela", ao lado do filho Theodoro:

— Essa aposentadoria é parcial. Foi só da TV, porque ela disse que queria viajar, mas está viajando é com a peça. Ela é que nem eu, descansa carregando pedra (risos). Quando ela vem para cá é uma delícia. Eu digo que ela tinha que lançar o manual da sogra perfeita. Ela não se mete, confia na gente, não há estresse.

Ativa nas redes sociais, Dani costuma compartilhar momentos felizes e tristes com seus seguidores. Em fevereiro deste ano, fez um desabafo emocionado sobre a morte do ex-marido, o empresário Nédio José Mocellin, vítima de um atropelamento fatal no Rio de Janeiro. Ela relatou ter ficado em choque com o ocorrido e celebrou o fato de terem feito as pazes pouco tempo antes.

— Escrevi essa mensagem chorando. Quis dividir o que estava sentindo. O mesmo aconteceu quando comecei a ter os primeiros sintomas de fibromialgia. Me senti sozinha, pesquisava e não achava nada sobre o assunto. Quando se escreve sobre uma dor, física ou literal, você se conecta emocionalmente com o outro.

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