Fundador do Charlie Brown Jr. acusa filho de Chorão de usar documento falso em processo

02/03/2024 13h08


Fonte O Globo

Imagem: ReproduçãoMarcão Britto e Chorão(Imagem:Reprodução)Marcão Britto e Chorão

O guitarrista, cantor e compositor Marcão Britto, um dos fundadores da banda Charlie Brown Jr. fez um post nas redes sociais em que acusa o filho de Chorão, Alexandre Lima Abrão, de usar um documento falso no processo em que herdeiros e integrantes do grupo disputam os direitos sobre a marca "Charlie Brown Jr". O cantor e líder da banda, Chorão, morreu em 2013, de overdose.

"USAR DOCUMENTO FALSO EM PROCESSO JUDICIAL É CRIME!", escreveu Marcão Britto na legenda de um post em que publicou imagens com o seguinte texto:

"Alexandre, filho do Chorão, fez uso de um documento falso dentro do nosso processo judicial de registro da marca Charlie Brow Jr no INPI. Ele usou um documento de autorização para utilização da marca, com assinaturas falsificadas da presidente e da vice-presidente da Peanuts, de Nova Iorque, dona da marca Charlie Brown (Snoopy). Agora, a defesa dele diz que ele foi vítima de um golpe", escreveu Britto, que acrescentou:

"Uma pessoa que há anos vem firmando contratos com grandes empresas, que possui um corpo jurídico ativo e, principalmente, tem familiares advogados, que sempre estão presentes em negociações, praticamente impossível de acreditar, ainda mais quando em nenhum momento ele informou ao Poder Judiciário que o documento é falso ou que apresentou um boletim de ocorrência".

O músico segue a postagem:

"Diferente do que se falou, que a acusação de falsificação não se sustentou no processo, porque não obtivemos êxito., chega a soar como um desrespeito com o juiz responsável pelo caso e a Justiça. Isso é sem fundamento, haja vista que o Alexandre mantém o documento no processo judicial até hoje, sem reconhecer sua falsidade. Mesmo assim, felizmente, o Judiciário tem indeferido todos os pedidos de liminar feitos por ele para proibir e impedir nossos shows utilizando o nome Charlie Brown Jr.

E encerra:

"Se foi capaz de apresentar esse documento na Justiça e no IPNI, que é um órgão do governo, vai saber onde e para quem esse documento foi apresentado para se beneficiar e tentar coagir coibir nossas apresentações. A Justiça está aí para todos, se vai conseguir comprovar que é uma vítima, não sabemos, mas deveria ter mais respeito com o nome da banda e com a gente que, junto ao pai dele, escrevemos toda a história do Charlie Brown Jr., e estamos até hoje mantendo o legado vivo".

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