Ana Hickmann acusa Alexandre Correa de fazer associação criminosa e esquema de pirâmide

20/12/2023 12h42


Fonte Revista Quem

Imagem: Reprodução/InstagramAna Hickmann e Alexandre Correa(Imagem:Reprodução/Instagram)Ana Hickmann e Alexandre Correa

Ana Hickmann registrou na Delegacia Geral de Polícia de São Paulo, na manhã dessa terça-feira (19), uma notícia-crime em que pede que o empresário Alexandre Correa, de quem está se separando, seja investigado pelos crimes de falsidade documental, falsidade ideológica, uso de documentos falsos, lavagem de dinheiro, associação criminosa, estelionato e crime contra a economia popular. A notícia foi publicada pela colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo.

Uma perícia preliminar particular contratada pela defesa da Ana teria apontado a suspeita de que seu ex-marido opera uma associação criminosa e esquema de pirâmide. O esquema envolveria pessoas que trabalhavam nas empresas do então casal, além de funcionários de um cartório e de um banco. Segundo a colunista, o advogado de Ana diz que o empresário estaria se beneficiando de valores milionários, "como duas doações de R$ 200 milhões, em que ele aparece como único beneficiário".

Ainda segundo a colunista, a defesa de Correa diz que não teve acesso à denúncia e que, por isso, "não irá se manifestar até ler o seu conteúdo na íntegra". Anteriormente, ele já tinha negado fraudes ou irregularidades no comando das empresas.

Juntos por 25 anos, o casal tinha sete empresas, mas a perícia se concentrou em averiguar a situação da Hickmann Serviços Ltda, a partir de registros feitos entre 1º de janeiro de 2018 e 31 de outubro deste ano. De acordo com a análise, o valor total das dívidas acumuladas pela empresa no período ultrapassa dos R$ 40 milhões.

Segundo a perícia, diversas irregularidades foram encontradas, como falta de registro contábil de operações financeiras vultosas, desconto de uma mesma duplicata em mais de uma instituição financeira e indícios de "falsificação por inúmeras vezes da assinatura pessoal de Ana em cheques, financiamentos bancários e outros documentos".