Ovo de Páscoa está 10,63% mais caro neste ano em 7 capitais, diz FGV

20/04/2011 13h02


Fonte G1

Imagem: InternetClique para ampliarOvo de Páscoa(Imagem:Internet)Ovo de Páscoa

O ovo de Páscoa está 10,63% mais caro neste ano na comparação com 2010, segundo pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgada nesta quarta-feira (20). O estudo foi realizado em sete capitais brasileiras entre março e abril de 2011.

Brasília foi a capital que registrou o maior aumento médio, de 12,21%. Salvador apresentou o menor reajuste, de 9,13%. As demais cidades pesquisadas foram Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo.


De acordo com a FGV, todos os reajustes superaram a inflação média entre abril de 2010 e março de 2011, que está em 5,86%, segundo IPC-BR/FGV.

A capital paulista é a que registra os preços mais baratos neste ano para a maioria dos tamanhos de ovos. O ovo de peso aproximado de 150 g, por exemplo, custa R$ 13,64, em média, em São Paulo. O mesmo ovo tem preço médio de R$ 17,06 em Salvador, onde o produto é mais caro entre as sete capitais. A média nacional, nesse caso, é de R$ 15,35 neste ano. Em 2010, a média nacional para o mesmo produto estava em R$ 13,83, alta de 10,94%.

A maior variação foi encontrada no ovo de 250 g em Brasília. O preço variou de R$ 17,60 em 2010 para R$ 20,41 neste ano, alta de 15,99%.

A menor variação foi registrada no ovo de 50 g em Porto Alegre. O preço subiu de R$ 4,59 no ano passado para R$ 4,85 neste ano, alta de 5,76%.

Ingredientes para o almoço
Apesar do aumento no preço dos ovos, os ingredientes para o almoço de Páscoa estão mais baratos neste ano, de acordo com a inflação acumulada entre abril de 2010 e março de 2011, medida pelo IPC-BR.

Os principais recuos foram registrados na batata inglesa, que está 33,99% mais barata, a cebola, com queda de 29,95% no preço, o azeite de oliva, com queda de 6,78, e o bacalhau, que esta 6,12% mais barato, afirma o estudo. Foram registradas altas, contudo, nos preços dos pescados frescos (aumento de 12,47%) e na couve mineira (alta de 7,83%), entre outros, diz a FGV.

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