Polícia colhe DNA de suspeitos de estupro e morte de criança de 2 anos

27/10/2016 08h03


Fonte G1 PI

A Polícia Civil do Piauí colheu material genético de possíveis suspeitos de envolvimento no estupro e morte de uma criança de dois anos natural de Ilha Grande, litoral do Piauí. Além disso, foi feita também a coleta de material no corpo da vítima. De acordo com o delegado Igor Gadelha, o resultado é fundamental para a elucidação do caso.

“Nós fizemos a coleta de material em possíveis suspeitos, ou seja, de pessoas que tiveram contato com a criança nas últimas 48 horas. Por enquanto, está tudo sob investigação e não podemos falar muita coisa. Sabemos que os exames são fundamentais para esclarecemos o caso e identificar a pessoa que fez isso com o menino”,
disse.

O caso só foi descoberto no dia 21 desse mês, depois que a criança deu entrada e morreu no Hospital Estadual Dirceu Arcoverde, em Parnaíba. Os médicos desconfiaram e após exames, foi confirmada a violência sexual, ao ser identificada uma laceração no ânus da vítima. Os exames realizados no corpo da vítima apontaram que parte do ânus estava necrosado, que o menino sofreu infecção generalizada e foram encontrados espermatozoides.

Segundo Charles Pitter, diretor do Instituto Médico Legal de Parnaíba, existe a necessidade do envio desse material genético para outro estado, já que o Piauí não possui um laboratório que faça o procedimento. “De fato não temos um laboratório para análise de DNA e existe a necessidade de esse material ser enviado para outro estado. Por conta disso, o resultado deverá demorar um pouco mais”, afirmou.

Exames realizados no corpo da criança apontaram que parte do ânus estava necrosado, que sofreu infecção generalizada e foram encontrados espermatozoides em seu corpo. Para a polícia o principal suspeito é o pai da criança, de 50 anos. Os exames irão mostrar se o espermatozoide encontrado era do pai do menino. A mãe da vítima chegou a negar que a violência sexual acontecia no ambiente familiar.

O perito Péricles Avelino confirmou que foram, pelo menos, quatro entradas no Hospital Dirceu Arcoverde (HEDA), em Parnaíba. “Foi algo bárbaro. Tivemos acesso aos prontuários médicos e eles revelaram que desde o dia 19 de outubro, a criança se queixava de fortes dores, tinha dificuldade de andar e muitos ferimentos”, disse o perito.

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Tópicos: exames, corpo, vítima