Servidor público de Jerumenha denuncia salários atrasados e uso indevido do FUNDEF

26/08/2015 10h10

Da redação do FlorianoNews redacao@florianonews.com


O servidor Gildênio Araújo Lopes, representante do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, em entrevista à reportagem do Portal FlorianoNews, na última terça-feira (25), relatou que os servidores públicos do município de Jerumenha estão com salários atrasados devido ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (FUNDEF), que está sendo usado para outras funções.

“O poder público municipal se encontra atrasado, inclusive o dinheiro do FUNDEF, que é uma verba Federal, que não pode ser removida para outras funções, e é o que está acontecendo em Jerumenha, e os dinheiros dos funcionários estão atrasados, tem funcionário que está com dois meses, outro com um mês e outro que já vai completa três meses”, disse.

Imagem: FlorianoNewsServidor Gildênio Araújo Lopes.(Imagem:FlorianoNews)

Segundo o servidor, o sindicato já procurou a Prefeitura e espera o repasse do dinheiro para organizar uma assembleia.

“Nós procuramos o ministério público da Prefeitura de Jerumenha e a gente vai entrar com ações na procuradoria de Teresina. Não fizemos assembleia geral até agora porque estamos esperando o repasse até o dia dez, se no dia não resolver o problema a gente vai dar um prazo para o poder executivo”, contou.

Os recursos do FUNDEF, citados pelo servidor, deve ser no mínimo de 60% utilizados na remuneração dos profissionais do Magistério em efetivo exercício no Ensino Fundamental público, e no máximo de 40% em outras ações de manutenção e desenvolvimento desse nível de ensino.

De acordo com Gildênio Araújo, merendeiras, serviços gerais e serviços prestados estão com vencimentos atrasados.

“O sindicato está de plantão e fiscalizando o dinheiro do FUNDEF que é um dinheiro exclusivo, em que sessenta por cento são para pagamento de professores e quarenta por cento é para manutenção e para comprar merenda escolar”,
explicou.

O servidor também falou sobre uma questão indevida entorno da gratificação de professores e outros cargos.

“Tem uma questão muito importante na cidade de Jerumenha que é a da gratificação, onde nós temos um plano de carreira em que o professor do segundo turno tem que ter sessenta por cento da sua gratificação, e fora a lei específica do professor, os outros cargos na reforma administrativa diz que só pode ter vinte e cinco por cento da sua remuneração. Têm professores que estão ganhando cem por cento em cima do seu salário de gratificação e isso é improbabilidade administrativa”, finalizou.

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