Teresina tem risco para infestação do Aedes e FMS faz apelo para que população receba agentes

27/03/2020 14h32


Fonte G1 PI

Imagem: Catarina Costa/G1 PIAgentes de endemias da Fundação Municipal de Saúde (FMS) de Teresina.(Imagem:Catarina Costa/G1 PI)Agentes de endemias da Fundação Municipal de Saúde (FMS) de Teresina.

Teresina está em médio risco de infestação pelo Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. A informação foi divulgada pela Fundação Municipal de Saúde (FMS) nessa quinta-feira (26) e a gerência de zoonoses da capital fez apelo para que, mesmo com a recomendação para isolamento social, a população receba os agentes de endemias em suas residências.

“Solicitamos que as pessoas recebam os agentes de endemia para vistoria dos imóveis. Mantendo a distância de 2 metros entre o agente e os moradores e a higiene básica das mãos, o trabalho dos agentes continua. Eliminando os possíveis criadouros e tratando”,
afirmou a gerente de zoonoses, Oriana Bezerra.

Segundo a Gerência de Zoonoses, as ações relacionadas ao controle do mosquito foram intensificadas. “Mesmo com a pandemia do coronavírus, as pessoas precisam continuar mantendo os cuidados para não acumular água em casa e também prevenir a proliferação do Aedes”, afirmou Oriana Bezerra.

A informação do risco de infestação foi apontada pelo segundo Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) de 2020. Segundo a pesquisa, o Índice de Infestação Predial (IIP), que é a relação entre o número de imóveis positivos para o mosquito pelo total pesquisado – da capital foi de 3,0.

A pesquisa foi realizada entre os dias 16 a 20 de março, em todos os bairros da capital, divididos em 32 estratos. Durante o LIRAa, que é feito quatro vezes ao ano, os agentes de endemias da FMS percorrem os imóveis em busca de focos em potenciais criadouros.

São enviados os índices de focos por meio da identificação tanto de larvas, como da forma adulta do inseto. Os dados obtidos servirão como base para o desenvolvimento de estratégias de combate ao Aedes aegypti e trabalhos educativos voltados à prevenção da dengue, zika e chikungunya.

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Tópicos: agentes, capital, mosquito