Seções de Teresina atrasam votação em uma hora por problemas em urnas

05/10/2014 17h07


Fonte G1 Piauí

Problema em urnas e na captura das impressões digitais dos eleitores atrasaram em uma hora a votação em algumas seções de Teresina neste domingo (5). Nas Escolas Noé Mendes e na Dirceu Arcoverde, ambas na 98ª Zona Eleitoral, Zona Leste da capital, as urnas apresentaram problemas técnicos e foram substituídas. A chefe de cartório Rossana Canuto, informou que os técnicos foram enviados ao local para trocar os equipamentos. As falhas começaram antes mesmo dos eleitores começarem a votar. Na seção 192 a votação só começou depois das 9h.

Imagem: Catarina Costa/G1Várias urnas das zonas eleitorais apresentaram problemas e foram trocadas.(Imagem:Catarina Costa/G1)Várias urnas das zonas eleitorais apresentaram problemas e foram trocadas.

De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), até as 11h30, pelo menos 32 urnas haviam sido substituídas. Segundo o tribunal, o sistema informatizado de algumas máquinas travaram ou não iniciaram. Até o momento, a votação no estado continua 100% biométrica.

Imagem: Carlienne Carpaso/G1Clique para ampliarEnfermeira desistiu de votar após passar mais de uma hora na fila.(Imagem:Carlienne Carpaso/G1)Enfermeira desistiu de votar após passar mais de uma hora na fila.
A enfermeira Maria Francisca Magalhães desistiu de votar após passar mais de uma hora na fila. Ela vota na Unidade Escolar Valer Alencar, no Planalto Uruguai, Zona Leste, local que concentra mais de 7 mil eleitores."Eu prefiro justificar do que enfrentar essa fila toda", relatou.

"Estou há tanto esperando na fila que já calculei o tempo de votação. Os eleitores estão levando de três a quatro minutos pra votar", disse o corretor de imóveis Laurentino mendes 39 anos . Ele chegou as 9h45 e tem expectativa de sair as 13h30.

Germano Mendes, supervisor de votação, informou que na escola Valter Alencar não houve problemas com urnas, mas que o processo demorou porque houve problemas na captura da impressão digital de alguns eleitores.

Além das longas filas em locais de votação no bairro Mocambinho, Zona Norte, os eleitores que saíam da seção 386 reclamaram que a leitura biométrica está apresentando problemas. Mesários tiveram que recorrer ao antigo canhoto para registrar a assinatura dos eleitores.

Imagem: Carlienne Carpaso/G1Situação em várias seções da capital era de longas filas e muita espera.(Imagem:Carlienne Carpaso/G1)Situação em várias seções da capital era de longas filas e muita espera.

Na Unidade Escolar Joel Mendes, Centro de Teresina, uma sala abriga oito seções em uma sala com apenas um mesário. Esta é uma das seções que foram remanejadas pelo Tribunal Regional Eleitoral três dias antes da votação.

Reclamação também na Escola Lelia Avelino, bairro Aeroporto. Por lá, a novidade da biometria fez com que os eleitores demorassem para votar o que acabou levando para até duas horas a espera na fila.

No Piauí, 853.541 pessoas estão aptas a votar pelo sistema de biometria que foi implantando pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O número representa 36,38% do total de eleitores (2.345.694). A biometria é o método eletrônico pelo qual o eleitor é identificado por meio da digital – o objetivo é evitar fraudes e aumentar a segurança do processo eleitoral.

O Tribunal Regional Eleitoral selecionou oito cidades piauiense para serem submetidas ao recadastramento biométrico entre elas Teresina, Parnaíba, Luís Correia, José de Freitas, Oeiras, Cajueiro da Praia, Ilha Grande e Nazária. Teresina concentra o maior número de eleitores (506.144) aptos a votar pelo método biométrico. Em seguida vem Parnaíba (92.290) e Picos (46.313).

Veja mais notícias sobre Teresina, clique em florianonews.com/teresina